Seferovic e Raúl de Tomás, este até sair para o Espanhol, ficam longe do desempenho do brasileiro, que, com o golo marcado ao Paços de Ferreira, já igualou o seu melhor registo, da época passada: 16
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Em época de estreia no Benfica, Carlos Vinícius continua a somar assistências e golos, o último destes na visita ao Paços de Ferreira.
O avançado das águias marca um golo a cada 90 minutos e, em termos globais, participou em 31,5 por cento dos tentos das águias esta época
Um feito que permitiu ao brasileiro igualar o número de tentos da sua melhor temporada até agora: 16, tantos quantos apontou em 2018/19, entre Rio Ave (14) e Mónaco (2). Mas nessa altura fê-lo em 36 jogos e agora vai apenas em 26. Vinícius é, de resto, o ponta de lança mais influente no ataque encarnado esta época, tendo colaborado, com golos e assistências, em 31,5 por cento dos 73 tiros certeiros das águias nas várias provas.
Este peso de Vinícius divide-se pela sua intervenção em 23 golos do Benfica, entre 16 golos e mais sete assistências para colegas marcarem. A distância para o concorrente mais direto, Seferovic, é esmagadora: o suíço tem seis golos, três assistências, o que representa apenas 12,3 por cento do golos encarnados. Já Raúl de Tomás, que entretanto saiu para o Espanhol, influenciou só em 4,1 por cento dos tentos, com três tiros no alvo.
Máquina de somar, Vinícius fatura um golo a cada 90,4 minutos em campo, dando aí também uma "tareia" a Seferovic (marca a cada 248 minutos) e a De Tomás (347").
Um aspeto que ajuda a explicar o rendimento de Vinícius, jogador que custou ao Benfica 17 milhões de euros no último verão, é a eficácia com que ataca as redes contrárias. Em 53,1 por cento dos disparos do camisola 95, a bola vai direita à baliza adversária, batendo Vinícius, também aí, a concorrência. A força física do jogador também o coloca no topo das conquistas nos duelos ofensivos ganhos, somando 34 por cento de sucesso, contra os 26 de Seferovic e os 33,1 de Raúl de Tomás. Esta época, Vinícius marcou na liga portuguesa (11), na Champions (1) e na Taça de Portugal (4). Na Supertaça, foi suplente não utilizado e, na Taça da Liga, ficou em branco.