Na história dos helvéticos, só Alexander Frei, pelo Rennes, foi rei dos artilheiros numa liga estrangeira, mas com 20 golos.
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No dia em que o Benfica fecha a temporada, podendo ou não conquistar o título de campeão nacional, Seferovic também faz frente à história dos avançados de nacionalidade suíça: até hoje, apenas o helvético Alexander Frei, pelos franceses do Rennes, em 2004/05, conseguiu ser rei dos marcadores numa liga fora do seu país.
Seferovic tem 50 jogos esta época, onde fez 25 golos, 21 deles na I Liga. Na Luz, o avançado marcou 13, com os oito restantes fora.
O camisola 14 dos encarnados defenderá na Luz, frente ao Santa Clara, a liderança dos goleadores da I Liga, onde soma 21 tentos, apenas mais um do que o sportinguista Bruno Fernandes.
O desempenho de Seferovic ao longo da presente temporada, mas em particular desde que Bruno Lage assumiu a equipa principal, tem sido superlativo em relação a tudo o que o suíço fez no passado. Com um novo máximo de jogos disputados numa época (50) e de total de golos nas várias competições (25), o avançado pode agora fazer não só o que nunca fez - ser o goleador-mor de um campeonato - como também melhor que muitos compatriotas de renome quando estiveram emigrados.
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Alexander Frei, no registo referido no Rennes, é caso único, pois foi o melhor marcador de França, com 20 golos, número inferior ao que tem agora Seferovic. O mesmo jogador já fora segundo classificado na lista de artilheiros da liga gaulesa em 2003/04, repetindo o lugar já no Dortmund, em 2006/07, sempre, no entanto, com menos tentos do que os que Seferovic acumula.
Refira-se que o suíço com mais golos num campeonato estrangeiro, em termos absolutos, é Blaise Nkufo: no Twente, em 2007/08, fez 25 golos, mais quatro do que o avançado do Benfica atualmente, mas, mesmo assim, foi vice-artilheiro na Holanda. Nas contas atuais, Seferovic tem 13 golos marcados na Luz e oito fora. Nos Açores, na primeira volta, abriu caminho à vitória contra o Santa Clara.
A melhor época do camisola 14 dos encarnados pode ficar selada com um triunfo individual que nem Chapuisat, velha glória da seleção helvética e do Dortmund, conseguiu alcançar