Francisco Teixeira da Mota, um dos advogados de Rui Pinto, acompanha esta sexta-feira o pirata informático no Campus de Justiça.
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Francisco Teixeira da Mota, um dos advogados de Rui Pinto, acompanha esta sexta-feira o pirata informático no Campus de Justiça, em Lisboa, para primeiro interrogatório e para conhecer as medidas de coação.
À entrada, Francisco Teixeira da Mota não abriu o jogo aos jornalistas.
"Não vou dizer nada. Não vou com expectativas", respondeu. A questão sobre se Rui Pinto iria prestar declarações foi repetida. "Não sei", disse.
Sobre a possibilidade de a medida de coação ser conhecida esta sexta-feira, atirou: "Depende de como correr".
Teixeira da Mota atirou ainda, quando questionado se o arguido receia a Justiça portuguesa: "Sim, isso é verdade. "
Rui Pinto foi preso em Budapeste a 16 de janeiro e extraditado posteriormente para Portugal, onde chegou na quinta-feira, pernoitando depois nas instalações da PJ, em Lisboa.
Neste momento responde ao juiz perante seis acusações: duas de acesso ilegítimo, duas de violação de segredo, uma de ofensa a pessoa coletiva e uma de extorsão na forma tentada.
O arguido pode prestar depoimento, mas também tem o direito de permanecer em silêncio, sendo apenas obrigado a responder a perguntas relativas à sua identificação.