"Se os adeptos ou o Benfica não o quiserem, por um bom preço o Osasuna até o compra"
Antigo dirigente do Raúl de Tomás no Valladolid estranha a pouca produção goleadora do espanhol até ao momento.
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Ao final do décimo jogo pelo Benfica, Raúl de Tomás quebrou finalmente o jejum de golos, estreando-se a marcar com a camisola das águias. Braulio Vázquez, que o conhece bem do ano em que o avançado passou no Valladolid (2016/17, no qual marcou 15 golos), onde era diretor desportivo, realça, porém, a sua surpresa por ver tão escassa contabilidade no que diz respeito a tentos por parte do camisola 9 da Luz.
"Marcou ao Zenit, na Liga dos Campeões, mas é estranho ver o Raúl apenas com um golo marcado até esta altura. Acredito que a partir de agora vão surgir muitos mais", sublinha a O JOGO o atual diretor desportivo do Osasuna.
Lembrando que "para um avançado marcar é muito importante, pois reforça os níveis de confiança", o dirigente acredita, por isso, que o tento ao Zenit pode ser fulcral para o ex-Real Madrid, que levou a um investimento de 20 milhões de euros por parte do campeão nacional no último verão.
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"Com este golo tira um peso das costas. Conseguiu finalmente marcar e, apesar da derrota do Benfica, fê-lo na Liga dos Campeões, o que motiva ainda mais", sublinha, realçando o percurso goleador do ponta de lança nos últimos anos. "Tem feito sempre golos. Marcou 14 na liga espanhola e o normal é que agora, no campeonato português e numa equipa como o Benfica, possa fazer ainda mais."
Braulio Vázquez considera que o caso de De Tomás "passa mais por uma questão de confiança do que de posicionamento em campo", e deixa uma garantia aos adeptos benfiquistas - "podem estar seguros que vai marcar muitos mais", afiança -, brinca até com as críticas que têm sido lançadas ao jogador, face à sua escassa produção na hora do remate. "Se os adeptos ou o Benfica não o quiserem, então que o deixem regressar a Espanha. Por um bom preço o Osasuna até o compra", atira.