"Se me perguntar se seria desta forma que entendia que as coisas fossem acontecer…"

Como encara o desafio: “Agradecer o voto que o presidente teve em mim e garantir que estarei de corpo e alma no meu trabalho, que é a palavra de ordem que estará sempre na minha equipa. O que me importa neste momento é o grupo estar unido, focado, motivado para o trabalho e foi mesmo isso que encontrei. Encontrei um grupo disponível para trabalhar, um grupo com objetivo claro ao longo da época que é trabalhar semanalmente e diariamente para conseguirmos lutar pela vitória. É isso que nos move, é o mais importante”.

Se vê condições para o Boavista retomar o caminho do sucesso: “Sem dúvida. Vejo muita qualidade no plantel, estou satisfeito com os jogadores que tenho ao meu dispor. E unidos, tenho a certeza de que vamos conseguir atingir os objetivos”.

O que esperar para o jogo com o Gil Vicente: "Em termos de exibições, o que espero é que a equipa se mantenha ao nível do jogo anterior. Uma equipa compacta, esclarecida nos processos e que tenha na vitória o objetivo principal. Em termos de alterações, vamos trabalhar com algumas nuances, aproveitando o trabalho bom que existia".

Jogo marcado pelas ausências de Seba e Makouta: "Vou resolver com as soluções que tenho dentro de portas, naturalmente. Temos vários jogadores de qualidade, vários jogadores capazes de desempenhar as funções. Obviamente que com características diferentes. Mas é dentro dessas características e face ao adversário que vamos encontrar que ajustaremos para darmos a melhor resposta”.

Empate diante do Vitória: "Apanhei um grupo motivado, disponível para ao trabalho, recetivo às ideias. Ficou claro no jogo anterior. É sempre um “boost” positivo para entrarmos numa senda positiva e travar a série de maus resultados. Mas o que me interessa é daqui para a frente, o que está para trás não nos preocupa. É dar continuidade ao trabalho, pegando nas coisas boas, corrigindo algumas situações menos positivas e fazer o nosso caminho com vista aos três pontos". 

Se se sente preparado: “Quem tem como objetivo ser profissional de futebol ligado ao treino, tem de se preparar dia a dia para quando a oportunidade surgir conseguir responder e estar o mais pronto possível. Os anos que fui fazendo ao longo deste período conferem-me competências que entendo serem suficientes para abraçar este projeto. Quanto ao momento, se me perguntar era este que entendia ou seria desta forma que entendia que as coisas fossem acontecer, estaria a mentir se dissesse que sim. Mas isto acontece de forma sempre inesperada e quando as pessoas estão preparadas não há momento certo. É abraçar com profissionalismo e seriedade para acrescentarmos mais ao grupo. Os anos de trabalho foram uma mais valia e o facto de ter podido contactar com a I Liga num período precoce do meu percurso foi importante".

Se conhecer jogadores permite passar melhor a mensagem: "É sempre bom mas não é determinante, julgo que jão. É bom ter esse conhecimento de caras conhecidas mas até por alguma 'imaturidade' de jogadores num grupo com muita experiência não me parece determinante".