Pinto da Costa chegou à Alemanha com consciência das dificuldades que esperam os dragões em Dortmund, mas acredita que a equipa pode voltar a contrariar as apostas
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O avião que levara o FC Porto até à Alemanha tinha acabado de chegar ao aeroporto de Munster, a cerca de 70 quilómetros de Dortmund, e Pinto da Costa ainda esperava para recolher a bagagem. Descontraído, o presidente dos dragões nem precisou de abrir a mala para revelar que carregava com ele uma confiança enorme. "Toda a gente sabe que o Borússia (Dortmund) é o segundo clube da Alemanha e tem um historial europeu fantástico, mas entrámos sempre para ganhar", sublinhou o líder dos azuis e brancos, convicto de que a equipa tem capacidade para contrariar as previsões mais pessimistas, como, de resto, sucedeu na sexta-feira, no clássico com o Benfica. "Ainda há dias, toda a gente nos via como derrotados, enquanto nós tínhamos a convicção de que poderíamos ganhar. E foi isso que fizemos", salientou. "Por isso, vamos tentar fazer o mesmo agora, mesmo sabendo que não teremos jogadores importantes. Mas, os onze que entrarem, vai ser para ganhar. Sinto a equipa com essa vontade e vimos com essa mentalidade", acrescentou.
Independentemente da confiança, Pinto da Costa chegou com a noção de que "não se ganha sempre" e que o encontro com o Borússia é "muito difícil". "Se calhar é o jogo mais difícil da época. Até mais do que o de sexta-feira. Comparar as duas equipas até é brincadeira", sustentou o presidente portista, embora a vitória obtida no Estádio da Luz tenha acrescentado outro ânimo. Isso e a entrada de José Peseiro. "Só mesmo quem estiver muito distraído é que não vê que a equipa e os jogadores estão diferentes", atirou, antes de elogiar as alterações produzidas pelo treinador ribatejano, que leva quatro triunfos em cinco jogos desde que substituiu Lopetegui. "Cada treinador tem os seus métodos e a sua tática, mas o José Peseiro alterou por completo o sistema de jogo e os jogadores estão diferentes", completou