Schmidt antecipa FC Porto-Benfica: "Vimos a meio da semana no jogo com o Arsenal..."
Declarações de Roger Schmidt, treinador do Benfica, após a goleada da receção ao Portimonense, 4-0, na 23.ª jornada da Liga Betclic
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Sobre o jogo: "Fizemos um grande jogo. Os jogadores divertiram-se por jogar no nosso estádio. Apanhámos uma equipa física, forte no contra-ataque. Foi desafiante desde o início, conseguimos passar um bloco compacto. Tivemos oportunidades suficientes na primeira parte e aumentámos a velocidade na segunda parte. Marcámos golos bonitos, fizemos três em cinco minutos e decidimos aí o jogo. Estivemos sempre à procura de mais e queríamos evitar sofrer golos."
FC Porto precisa de ganhar o próximo jogo: "Jogar lá é sempre muito difícil. É uma grande equipa, jogam muito bem em casa, vimos a meio da semana no jogo com o Arsenal. Estamos num bom momento, vamos dar o nosso melhor para conseguir um bom resultado e jogarmos bem. Podemos ganhar muito, mas também o adversário. É um jogo especial, que é difícil. É especial. Temos o jogo com o Sporting, muito importante para nós e também para a confiança. Estamos preparados para estes jogos."
Resolver o jogo cedo por causa da fadiga? "É sempre um desafio estar bem neste tipo de momentos. O fundamental é vencer. É preciso dar algum descanso aos jogadores, foi possível. Houve algum equilíbrio nas semanas anteriores e acho que estamos bem fisicamente. Se coletivamente estivermos bem isso ajuda no rendimento e na questão física. Só tivemos um jogador lesionado, o Bernat, temos o Bah e o Neres outra vez, há mais opções e com tantos jogos espaçados é importante estarmos sempre prontos. O Tengstedt teve uma gripe daí ficar fora.
Ataque móvel? "São diferentes opções. Há vários jogadores. Muito bons mesmo. É preciso descobrir a melhor abordagem. Podemos jogar com um jogador fixo ou com um jogador mais rápido. Têm perfil mais de avançado-centro ou ter o Rafa na zona central. O Rafa é perigoso pela rapidez, inteligência a ler o jogo e jogámos com uma posição de verdadeiro número 10. O Kokçu lê muito bem o jogo. Isso foi uma vantagem para a forma como jogámos hoje. Se abrirmos a defesa é importante termos um avançado referência. Mas quisemos outro tipo de futebol, mais perto da baliza, nos últimos 20/30 metros. Temos várias opções e quisemos desmontar o bloco deles."