Declarações de José Pereira da Costa, CFO da lista de André Villas-Boas, em Seia e Viseu, esta sexta-feira
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Museu e extratos: "Dizem muitas vezes que ninguém vai ao museu para ver extratos bancários, mas a verdade é que se esses extratos bancários não forem positivos, vai impactar o número de troféus"
A dívida e Nico González: "A dívida de 300M€ obriga o FC Porto a pagar 25 a 26 milhões de euros só em juros. Só isso já dava para comprar uns Nicos González. É um lastro muito grande. Éramos o clube mais bem gerido, hoje somos o mais endividado. Isto tem solução e passa por uma gestão muito rigorosa e disciplina em todas as frentes. Se compararmos linha a linha, gastamos mais em vigilância, em segurança, em limpeza, em eletricidade. Em tudo o que não joga com a bola a entrar na baliza é possível fazer melhor."
Sem troika no FC Porto: "Nas vendas dos jogadores de formação, recebemos menos do que os rivais, porque, em média, pagamos 24% em comissões, os rivais pagam 10%. Em cinco ou seis anos, isto daria para pagar o nosso Centro de Alto Rendimento. Não se trata de trazer a troika para o FC Porto e cortar tudo, queremos continuar competitivos."