Declarações de Samu, avançado do FC Porto, em entrevista à agência noticiosa EFE
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Santi Denia, selecionador espanhol de sub-21: "Santi é um treinador muito próximo de mim. Tenho de agradecer-lhe, porque sempre teve muita confiança em mim. Vir aqui é sempre um orgulho. Os bons jogadores adaptam-se a todos os contextos e eu tento adaptar-me à seleção."
Mateo Joseph disse que vocês se dão muito bem e que te vence no EA FC 25 (ex-FIFA). Contra o Cazaquistão ele fez um hat-trick, contra Malta será a sua vez de "responder"? "Bem, no final de contas não se trata de responder. Cada um faz o seu trabalho. Ontem [n.d.r.: quinta-feira] ele marcou três golos e estou muito feliz por ele. Tenho uma relação muito boa com ele e fico feliz sempre que algo de bom acontece com ele. E quanto o FIFA... às vezes ganhou eu, outras ele."
Com sete golos em sete jogos, na altura da convocatória, esteve atento à lista de De la Fuente para a seleção principal? "Eu não estive muito atento, para ser sincero. A minha família e os meus amigos sim, estiveram mais atentos. Estou muito tranquilo. Sei que mais tarde ou mais cedo a minha oportunidade vai chegar. A seleção principal tem avançados de grande nível e se De la Fuente decidiu assim, será por alguma razão. Agora é continuar a trabalhar para as próximas convocatórias e, se não, para a seleção sub-21, que também é difícil de cá chegar."
Vê muito futebol. Em quem se inspira para melhorar? "É verdade que sou um "friki". Vejo muito futebol, não vejo mais nada, a sério (risos). Olho para todos os grandes avançados, não apenas um. Tento tirar algo de todos os grandes avanãdos e tento sempre aprender muito e copiar algumas coisas que eles fazem."
Muitas reclamações sobre a quantidade de jogos: "Agora que é a primeira vez que estou a jogar na Europa [competições europeias]... entendo. No ano passado jogava apenas campeonato e Taça e estava bem. Mas agora jogas quarta e domingo, com poucos dias de recuperação, as taças... São muitos jogos. Não somos robôs, temos de descansar. As pessoas acham que dois dias de descanso chegam, mas cada jogo exige muito de nós e temos de recuperar bem. É normal que haja tantas lesões. Se olharmos para os calendários de cada equipa que joga nas competições europeias, jogamos 60 jogos... É incrível. É complicado. E a verdade é que não sou ninguém para dizer alguma coisa, mas [arranjar] uma solução não faria mal."