Diretor de informação e comunicação do FC Porto entende que o árbitro ignorou agressão de Samaris, acusam o brasileiro Jonas de mergulhador e a BTV de omitir várias imagens do clássico.
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Nem todas as decisões de Carlos Xistra no clássico de sábado, na Luz, mereceram a aprovação do FC Porto. Os dragões, por intermédio do seu diretor de informação e comunicação, dão de barato que o árbitro de Castelo Branco tenha assinalado penálti sobre Jonas, por ter sido "bem fabricado" pelo brasileiro, mas não compreendem o fora de jogo assinalado a Diogo Jota ou a dualidade de critérios na marcação de faltas e exibição de cartões. Francisco J. Marques acusou ainda Samaris de ter agredido Alex Telles logo no segundo minuto, num lance que considera "muito relevante para o jogo" e que, no seu entender, só tinha uma solução: o vermelho. "O Samaris foi poupado à expulsão", referiu no programa Universo Porto da Bancada. "Por irónico que possa parecer, o tal agarrão do Maxi que se fala foi ao Samaris. Mas ele já não devia estar em campo, porque deu um murro no Alex Telles", defendeu, considerando ridícula a teoria de que Felipe empurrou Jonas contra Nuno e acusando o avançado dos encarnados de ter "um comportamento de mergulhador". "Fica claro que o Jonas quis atingir o treinador do FC Porto", acrescentou o responsável azul e branco.
Para Francisco J. Marques, a transmissão da BTV teve a particularidade de "filmar os ataques do FC Porto de um angulo aberto" e de as repetições de alguns lances terem sido "escassas". "Toda a transmissão foi a esconder. Desafio a mostrarem outro tipo de imagens [Alex Telles com Samaris], porque as têm. E não as mostrarem é a confissão de algo", sustentou, convencido de que "há manipulação de imagens" no canal benfiquista e que isso "cria uma perceção que não é a realidade".