Extremo abre a porta à Luz mas quer um ordenado idêntico ao desejado por Herrera, capitão do FC Porto
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Dossiê importante na agenda de Luís Filipe Vieira, a renovação de Salvio é um tema para o presidente tentar resolver nos próximos dias, mas, ainda assim, de difícil conclusão. Isto porque segundo apurou O JOGO, o camisola 18 pretende auferir um ordenado líquido de três milhões de euros por ano, disparando para o topo dos mais bem pagos no plantel encarnado e obrigando assim a SAD encarnada a despender, fruto do valor dos impostos, um total de seis milhões por época, salário esse semelhante ao pretendido por Herrera, capitão do FC Porto, tal como revelou recentemente Pinto da Costa, líder dos dragões.
Luís Filipe Vieira manifestou a intenção de clube e futebolista de estender o vínculo, mas além dos seis milhões brutos a pagar ao atleta, terá de chegar a acordo com o empresário deste, Agustín Jiménez
Na entrevista da última terça-feira à TVI, Luís Filipe Vieira assumiu o desejo mútuo de estender a ligação, válida já desde 2012/13, altura em que o Benfica assegurou os direitos económicos do extremo, por quem investiu um total de 13,5 milhões de euros. Porém, além do entendimento salarial com o futebolista, terá de garantir o acordo com Agustín Jiménez, empresário de Salvio, com quem já negociou várias vezes o processo, mas sem exito.
Contratado em 2012/13 ao Atlético de Madrid, Salvio, que termina contrato em junho de 2019, obrigou a um investimento de 13,5 milhões de euros
Ciente da cada vez maior cobiça pelo camisola 18, com muito mercado em Inglaterra e também em Itália, onde já foi apontado como alvo de Inter, Nápoles, Roma e Lázio, o representante do internacional argentino faz-se valer precisamente do estatuto do atleta, quer no Benfica quer, agora, até na seleção, e pretende também uma verba avultada para fechar a extensão do vínculo do camisola 18. Situação, aliás, que já se tinha verificado aquando da última renovação, na qual, para desbloquear o processo, o Benfica acabou por contratar Óscar Benítez, jogador representado por Agustín Jiménez e por quem as águias pagaram um total de 4,4 milhões de euros, entre a aquisição dos direitos económicos e os serviços de intermediação.