O Boca Juniors vai tentar o empréstimo, como noticiámos, mas as águias preferem a venda em definitivo, um cenário que também é equacionado pelos argentinos.
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O Benfica segurou Salvio, cujo contrato expirava no final da temporada, tendo conseguido em janeiro uma renovação por mais três anos, na sequência da qual o extremo passou a auferir cerca de 2,5 milhões de euros por época, o equivalente a um gasto do clube do dobro. Agora, os encarnados querem vender e esse será o desfecho a negociar nos próximos dias com o presidente do Boca Juniors, Daniel Angelici, que irá abordar Luís Filipe Vieira para tentar, em primeira instância, um empréstimo de um ano.
Contrato do extremo significa um gasto de 15 milhões, que as águias querem transformar em lucro
O processo ainda irá obrigar a negociações intensas, sobretudo porque, sabe O JOGO, os encarnados estão mais inclinados para uma venda em definitivo, uma vez que lhe permitirá uma poupança imediata de 15 milhões de euros, referente aos três anos de contrato. Em cima desse valor, o presidente das águias pretenderá encaixar mais uma verba a rondar os dez milhões de euros, pelo jogador que custou, em 2012, 13,5 milhões, contratado ao Atlético de Madrid que se prepara para levar João Félix por 120 milhões.
Salvio já deu o sim ao Boca Juniors, pelo que o líder do emblema argentino irá tentar desbloquear o empréstimo, mas também admite, segundo apurámos, partir para uma negociação de compra, dado que o clube está a passar por um período de vitalidade económica e poderá investir dentro de determinados limites. Assim se justifica a oferta salarial que iguala a dos encarnados, que o extremo aceitou por um ano. E aqui haverá um obstáculo, pois terão de convencer Salvio a assinar um vínculo mais extenso caso o negócio de venda avance.