Treinador Daniel Portela soma três empates e três vitórias desde que assumiu o comando técnico dos portuenses.
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A época do Salgueiros leva, apenas, três meses de jogos oficiais mas o conjunto que desceu esta época à Série 1 da Divisão de Elite da AF Porto já vai no terceiro treinador. Daniel Portela, que em Portugal já tinha sido adjunto de Petit e Sánchez no Boavista, pegou no Salgueiros à oitava jornada e, nessa altura, o conjunto de Paranhos somava sete pontos, mais um que a primeira equipa abaixo da linha de água e à distância de 12 pontos dos lugares de subida.
Portela arrancou com três empates, mas agora leva três triunfos consecutivos o que fez o Salgueiros subir ao décimo posto e, apesar de continuar a 12 pontos do segundo lugar, o sonho da subida reacendeu-se com a recente recuperação. "Não dependemos de nós e, apesar de ainda faltarem muitos jogos, temos que recuperar muitos pontos. Por isso, temos que ir jogo a jogo", refere, com prudência, Daniel Portela. O técnico passou oito dos últimos 13 anos emigrado e explicou a razão de ter aceite o convite salgueirista. "Não podia rejeitar este convite pelas pessoas que estão à frente do clube e pelo Salgueiros ser histórico", justificou.
Daniel Portela já passou por países como Moçambique, Angola e Kuwait e guarda histórias para contar desses anos. "Os jogadores no mundo Árabe olham para o futebol mais como uma ocupação do que como uma forma de poderem singrar na vida. Em Angola, por exemplo, tive uma vez que parar o treino a meio pois tínhamos que ir estagiar para Luanda e avisaram-nos que o avião estava a aterrar e que, se não nos despachássemos, iríamos perdê-lo", lembrou.