inclusão de Bernard nos trabalhos da pré-época do Atlético de Madrid está longe de significar um obstáculo incontornável para o V. Guimarães na operação de resgate de Bernard.
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Sem grandes hipóteses de vingar no plantel às ordens de Diego Simeone, o médio-ofensivo será novamente emprestado e os minhotos não desistem dele para a posição 8. Receiam, porém, passar para segundo plano se o Atlético for irredutível na intenção de negociar a cedência somente com clubes (e são vários os interessados) que assumam o pagamento integral dos salários do jogador.
Por época, antes dos impostos, Bernard aufere cerca de 300 mil euros, o que está muito acima do teto salarial praticado pelo Vitória, e só mesmo a intervenção do empresário Jorge Mendes, decisivo na transferência do jogador em 2015, poderá desanuviar a questão. Do ponto de vista meramente desportivo, Bernard encara, de resto, o regresso a Guimarães como uma excelente oportunidade para relançar a carreira, depois de ter sido pontualmente utilizado no Getafe. Isso mesmo chegou a assumi-lo em junho, numa conversa com adeptos, no mesmo dia em que se reuniu com altos responsáveis da SAD no Complexo da Unidade, e essa predisposição também poderá ser levada em conta pelos colchoneros, interessados em que este vá para um clube onde possa jogar com regularidade.