Declarações de Tony, treinador do Montalegre, após a derrota contra o FC Porto (4-0) na Taça de Portugal
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Os números da derrota (4-0) são pesados, mas não retiram o orgulho a Tony por ter visto uma romaria de dois mil transmontanos até ao Dragão para apoiar o Montalegre. No final da partida foi ao gabinete de Sérgio Conceição e saiu orgulhoso, confessou.
"Ainda agora saímos do gabinete do míster Sérgio Conceição e ainda mais feliz fico depois das palavras que ouvi. Não vou partilhar, por respeito ao futebol e ao míster. São coisas nossas. Não levem a mal, fica cá para mim e será transmitido aos meus jogadores", atirou.
“Sabíamos que seria difícil, mas pedi aos meus jogadores coragem e para não darmos um chutão para a frente. Dignificámos o clube e, se calhar, até pecámos por ousadia em alguns momentos. Mas foi o que pedi”, explicou o treinador do emblema de Trás-os-Montes, sem esconder que gostava de ter visto a equipa “fazer um golinho”.
“Não tenho nada a apontar aos meus jogadores”, acrescentou Tony, considerando que não fazia sentido “jogar com o autocarro e chutão para a frente”. “Não íamos valorizar qualquer atleta”, lembrou.
“Mostrámos que há qualidade. O que mais desejo é que os meus jogadores consigam contratos. Para isso tínhamos de ser audazes. Os jogadores cumpriram à letra e tentaram sair a jogar. A primeira ocasião até foi nossa. Mas a qualidade individual do FC Porto e a intensidade são muito superiores. Os meus jogadores lutaram, só não tivemos a capacidade de contrariar o FC Porto”, sustentou o técnico, que desejou sorte aos portistas para a Champions.