Rui Moreira defrontou pela primeira vez o FC Porto depois de doze anos de dragão ao peito e, apesar da derrota por 2-1, viveu emoções fortes na partida da Taça.
Corpo do artigo
Apesar de a eliminação da Taça de Portugal ter feito cair por terra "o sonho de estar no Jamor", o jogo com o FC Porto irá ficar "para sempre na memória" de Rui Moreira. Após 12 anos a vestir a camisola azul e branca, entre a formação e a equipa B, o médio jogou pela primeira vez no Estádio do Dragão contra o FC Porto, vivendo "grandes emoções" num palco em que reencontrou velhos amigos, como Diogo Costa, Romário Baró e Diogo Leite.
"Foi sem dúvida um jogo muito especial. Passei muitos anos no clube e tive a oportunidade de rever alguns grandes amigos. Irei recordar este dia para sempre", afirmou o médio, sendo certo que o facto de ter sido o capitão de equipa deu ainda mais simbolismo ao jogo. "Depois de o Luís Pedro ter tido a infelicidade de ser expulso no campeonato, percebi que, caso jogasse, seria o escolhido. Acabou por ser engraçado, porque saí do FC Porto como capitão e regressei ao Dragão nessa condição", explicou Rui Moreira, fazendo questão de agradecer o "apoio incrível" dos mais de mil adeptos varzinistas que estiveram no Dragão.
11716877
Com a certeza de que a equipa "deixou uma boa imagem" frente ao FC Porto, Rui Moreira explica que o Varzim pretende agora "assegurar rapidamente a permanência" na II Liga, procurando depois "outros objetivos", mas recusa traçar metas individuais.
"Gostava de chegar à I Liga, mas gosto de pensar no presente e apenas estou focado em fazer uma boa época para ajudar o Varzim. Se isso acontecer, poderão abrir-se novas portas", comentou o jogador de 23 anos, que assinou por duas épocas pelo clube onde tudo começou. "Decidi regressar para dar um novo rumo à carreira. Tem sido muito bom, até porque a minha família é varzinista, assim como muitos amigos que vão aos jogos para apoiar", concluiu o jogador natural da Póvoa de Varzim.