SAD leonina só abre cordões à bolsa se realizar encaixe e Silas dá prioridade ao eixo, onde quer condução e qualidade de passe
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O Sporting identificou o eixo da defesa como a posição prioritária a reforçar na reabertura do mercado. Tal como O JOGO noticiou em primeira mão, a administração da SAD, em sintonia com o técnico Jorge Silas, entende que devem chegar cinco futebolistas durante janeiro para suprir lacunas no plantel, mas a imprevisibilidade das condições financeiras em que estará daqui a cerca de mês e meio obrigou a fazer escolhas, a ter um plano B com outra expressão.
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Se o treinador dos leões considera que para a lateral-esquerda, meio-campo e ataque (outros setores a reforçar) tem alternativas dentro de portas, na linha defensiva pretende aumentar a qualidade com um futebolista que prime pela boa condução e qualidade de passe. A ideia de Silas é ousada: quer uma equipa dinâmica e que tente desbloquear os rivais desde o primeiro momento da construção; isto compreende que no eixo conste um jogador que saiba entender e executar com bola não só saídas rápidas, mas também os apoios a jogadas mais trabalhadas. Chegando um central, Silas garante ainda a possibilidade de poder jogar com três atrás com maior regularidade sem prejuízo nos resultados. Fazendo um raio-x aos recursos internos, o técnico não encontra uma peça com este calibre, nem por forjar a nas camadas mais jovens.
Nos entretantos, a SAD liderada por Frederico Varandas tenta encontrar liquidez para poder agir com qualidade em janeiro, mas também para pagar obrigações ainda de anteriores gestões. A venda dos seus principais ativos no plantel parece ser o cenário mais exequível, neste caso nomes como Coates, Acuña, Wendel e até Bruno Fernandes, que está noutro patamar. Chegue quem chegar, parece indiscutível que o primeiro será um central.