SAD do FC Porto aumenta empréstimo obrigacionista para até 50 milhões

A SAD do FC Porto decidiu aumentar o atual empréstimo obrigacionista de 30 milhões para 50 milhões de euros, segundo anunciou esta terça-feira ao mercado. A oferta termina às 15 horas de sexta-feira e tem uma taxa de juro bruta de 5,5% por estes títulos que vencem em 2028.

Esta decisão da SAD portista é um sinal de que existe uma boa procura, havendo ainda espaço para que novos subscritores invistam até ao final da semana. Atingindo os 50 milhões de euros agora previstos, esse é precisamente o valor do empréstimo obrigacionista que termina em abril e que terá de ser reembolsado.

“Informa-se que a Futebol Clube do Porto – Futebol, SAD (a “FC Porto SAD” ou o “Emitente” e/ou “Oferente”) decidiu, através de deliberação do seu Conselho de Administração no dia 24 de março de 2025, aumentar o número máximo de obrigações representativas do empréstimo obrigacionista denominado “FC Porto SAD 2025-2028” (“Obrigações FC Porto SAD 2025-2028”) objeto da oferta pública de subscrição (“Oferta de Subscrição”) e da oferta pública de troca (“Oferta de Troca”, em conjunto com a Oferta de Subscrição, “Ofertas”) às quais se refere o prospeto de oferta pública e de admissão à negociação no Euronext Lisbon, gerido pela Euronext Lisbon – Sociedade Gestora de Mercados Regulamentados, S.A., aprovado e divulgado pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (“CMVM”) em 12 de março de 2025 (“Prospeto”) para até 10.000.000 de obrigações e, por conseguinte, aumentar o respetivo valor nominal global para até €50.000.000”, pode ler-se no adenda ao prospeto inicial enviada ao mercado regulador.

Recorde-se que o atual empréstimo é baseado em duas ofertas simultâneas: a de subscrição em dinheiro e de troca de obrigações do anterior empréstimo que vence no próximo mês. De acordo com o CEO da SAD azul e branca, Pereira da Costa, esta operação é “mais um passo na construção do futuro do FC Porto” que pretende ter “a dívida financeira assente em empréstimos obrigacionistas de retalho” num valor total “à volta de 200 milhões de euros”. No fundo, trata-se, de “emitir dívida mais barata, a 5,5%”, que permite reembolsar dívida financeira que está contratada “a níveis bastante superiores”.

O preço de subscrição por obrigação é de cinco euros, enquanto o investimento mínimo está definido em 2 500 euros e equivale a 500 obrigações.