Além da boa época que está a realizar, o jogador de 33 anos é visto no clube como alguém que pode continuar a ajudar no crescimento dos centrais mais jovens, papel que estava destinado a José Fonte.
Corpo do artigo
Paulo Oliveira está em final de contrato com o Braga, mas deve prolongar o vínculo aos arsenalistas. Segundo O JOGO apurou, a SAD presidida por António Salvador já iniciou contactos com o defesa-central com vista à renovação, que poderá ser selada a qualquer momento.
O jogador de 33 anos está a realizar uma boa época e tem sido uma aposta segura de Carlos Carvalhal, que não tem prescindido dele na fase decisiva da temporada, numa altura em que o Braga mantém uma luta acesa com o FC Porto para garantir, pelo menos, o terceiro lugar. Prova dessa confiança é a utilização nos últimos nove jogos, sempre com 90 minutos. A resposta de Oliveira tem sido exemplar, ajudando a equipa a garantir dois importantes triunfos nas últimas jornadas, contra os dragões e o Farense, ambos sem sofrer golos (1-0).
Ao bom desempenho que tem evidenciado, Paulo Oliveira é visto na estrutura bracarense e pela equipa técnica como um jogador que pode ajudar ao crescimento dos defesas, sobretudo os mais jovens. O plantel conta com centrais promissores, como Arrey-Mbi (21 anos), Jónatas Noro (19) e Rodrigo Beirão (22), mas até João Ferreira (24 anos), Niakaté (25) e Robson Bambu (27) podem “beber” da experiência de um dos jogadores mais rodados do plantel. Curiosamente, Paulo Oliveira assume o papel que estava destinado a José Fonte, mas o central, campeão da Europa por Portugal em 2016, não renovou e joga agora no Casa Pia.
À longa experiência com passagens por Famalicão, V. Guimarães, Penafiel, Sporting e Eibar (Espanha), junta quatro épocas no Braga, onde realizou 129 jogos. Esta época soma 22 partidas, sendo opção para jogar com dois centrais ou três. Nos dois últimos embates, fez dupla com Bambu, com quem jogou em cinco ocasiões. Ao lado de João Ferreira atuou em sete partidas, sobretudo numa linha defensiva de três, sendo que começou a época a sair do banco para juntar-se a Arrey-Mbi, companheiro de setor em oito encontros. No entanto, foi com Niakaté que Paulo Oliveira mais vezes jogou, no total de dez partidas.