Resultado negativo, bem diferente em relação a 2020, foi apresentado à Comissão de Mercado de Valores Imobiliários (CMVM). Ativo ultrapassa pela primeira vez os 500 ME
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A SAD do Benfica anunciou, esta quarta-feira, um prejuízo de 17,4 milhões de euros relativo ao exercício financeiro durante a época 2020/21, que é justificado pelos encarnados pelo impacto da pandemia e a não participação na Liga dos Campeões.
A sociedade benfiquista, que lucrara 41 ME em período homólogo, detalha que os rendimentos operacionais, à exceção das transferências, superam agora os 94 milhões de euros, o que significa um decréscimo de 32,8% face à mesma altura em 2020.
Esta quebra é justificada, conforme se lê no comunicado enviado à Comissão de Mercado de Valores Imobiliários (CMVM), pela inexistência de receitas em dias de jogo, face à ausência de público, e pela redução dos rendimentos bonificados com prémios distribuídos pela UEFA.
A SAD do Benfica menciona também que o próprio valor da dívida líquida atinge os 100,9 milhões de euros, sendo um aumento de 8,8% face ao final do anterior exercício, sendo o segundo valor dos últimos dez registos de atividade financeira.
O ativo da SAD do Benfica fixa-se, agora, nos 523, 260 milhões de euros - primeira vez que ultrapassa esta marca - e um passivo cifrado em 379 milhões de euros, dois valores que aumentaram face a período homólogo (7,4% e 16,5% respetivamente).
Quanto aos gastos operacionais, não contabilizando transações de jogadores, estes atingem os 206,7 milhões de euros, o que representa um decréscimo de 2,4% face à mesma altura em 2020, destacando a diminuição de 26,5 ME em fornecimentos e serviços externos.
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