Em comunicado, a SAD do Beira-Mar acusa o ex-presidente de "criar instabilidade".
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A SAD do Beira-Mar criticou Mano Nunes e acusa o ex-presidente de "criar instabilidade", ao mover uma ação judicial contra o clube, que resultou na penhora dos salários dos jogadores pertencentes à sociedade comercial de Majid Pishyar. Em comunicado, a SAD da formação "aurinegra" sublinhou que o processo instaurado por Mano Nunes é ao "Sport Clube Beira-Mar e à SAD na qualidade de sociedade participada em 15 por cento pelo clube" e não ao investidor iraniano Majid Pishyar.
A nota informativa deixa duras críticas ao ex-dirigente aveirense, que reclama créditos no valor de cerca de 80 mil euros: "Contrariamente àquilo que apregoa, segue a mesma estratégia de outros ex-dirigentes, com que partilha responsabilidade da criação da dívida do clube".
"A SAD lamenta que Mano Nunes queira passar permanentemente a ideia de que é detentor de uma ímpar folha de serviços no Beira-Mar, omitindo grosseiramente os insucessos que marcaram a sua passagem pelo clube", lê-se.
O documento enumera alguns momentos que marcaram a passagem de Mano Nunes pela formação de Aveiro, como as descidas de divisão, as más épocas desportivas, assim como "as dívidas e os processos jurídicos pagos pelas direções que lhe sucederam". O comunicado refere ainda que Mano Nunes "foi o único presidente que usufruiu do pagamento integral com a EMA - Estádio Municipal de Aveiro, no valor de 500 mil euros" e que "é a face visível do mais ruinoso negócio da história do clube: a venda dos terrenos das piscinas".
O ex-dirigente, indiciado pelos crimes de burla qualificada e peculato no âmbito do negócio da venda das piscinas do clube, reclama o cumprimento de uma promessa de Majid Pishyar aquando da formação da SAD de saldar a dívida do clube.