Declarações de Nélson Veríssimo, treinador do Benfica, na antevisão ao jogo com o Liverpool, marcado para as 20h00 de quarta-feira,
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Últimos jogos a sofrer golos: "Temos de estar sempre preocupados quando sofremos golos. Da mesma forma que temos feito golos em todos os jogos, também os temos sofrido. É preciso perceber de que forma surgem esse golos sofridos e trabalhar de forma a que o erro não volte a acontecer. É por aí que temos vindo a trabalhar. Sabemos que contra a qualidade ofensiva destes jogadores [do Liverpool] há determinados comportamentos que devemos evitar, no sentido de fechar as linhas defensivas, tendo atenção à largura e profundidade deles. Encontramos muitas dinâmicas coletivas na equipa deles, jogadores que acrescentam qualidade, em termos individuais e coletivos, e temos de estar numa noite muito boa para não permitir os espaços que eles querem explorar. Acreditamos que, da mesma forma que vamos marcar o tal golo que nos relance na eliminatória, vamos estar com consistência defensiva necessária para evitar sofrer o golo que não podemos sofrer."
Últimos 20 metros: "Acreditamos que o posicionamento da equipa em termos ofensivos e defensivos tem de lá estar, mas também temos de dar liberdade para o jogador decidir. Olhando para o outro jogo com o Liverpool, sentimos que tivemos qualidade no processo ofensivo e último terço, mas nem sempre tomámos as melhores decisões. Não vou criticar os jogadores, a 20 metros da baliza só têm os olhos na baliza. Temos de ter consciência que em determinados momentos há colegas que podem ser uma melhor opção para fazer o passe e depois rematarmos. Fizemos essa análise, tivemos algumas situações com esse cariz, de haver melhor solução, de respeitar uma desmarcação e podermos colocar a bola nesse colega para estar em melhores condições para finalizar. Não podemos estar a castrar o jogador no sentido de estar à frente da baliza e rematar. Temos de ter essa capacidade de perceber que podemos rematar à baliza, mas que há outros em melhores posições."
Adeptos: "Mais do que possa dizer é sentirmos o sentimento que os adeptos nos transmitem. Em Amesterdão sentimos, em jogos aqui em casa também. Em momentos que não correram bem à equipa, os adeptos também estiveram connosco. A quantidade de gente que sabemos que vai estar em Inglaterra... Agora sabemos que temos a responsabilidade de lhes dar algo em troca: jogar bem e lutar pela vitória. Chegar ao final do jogo e os sócios sentirem que a equipa fez tudo, que teve uma abordagem que transmite a ideia de que a equipa acredita que é possível."
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