Treinador do Braga defende que a sua equipa equipa tem "tanta responsabilidade" como o adversário da terceira pré-eliminatória da Liga Europa.
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Primeiro jogo oficial é logo uma prova de fogo...
Gostávamos de ter mais jogos, tantos quantos tem o adversário, já tem oito, mas infelizmente não temos, o que eu acho que seria importante para a nossa equipa. Mas também acho que não vai ser decisivo.
O que seria aqui um bom resultado?
Um resultado que nos permita decidir a eliminatória a nosso favor em casa.
O treinador do Brondby disse que para aproveitar o facto de terem mais jogos do que o Braga ia tentar levar o jogo mais para a componente física. Estão preparados para esse aspeto e como?
Estamos preparados para tudo. O adversário tem mais oito jogos do que nós, tem um ritmo diferente, teremos que ser inteligentes, estrategas e também confiantes. Sabemos exatamente o que queremos, onde vimos jogar e o valor do adversário.
O que mais teme do Brondby?
É uma equipa que se galvaniza em casa, tem um apoio fantástico do público, torna-se no 12º jogo, foi isso que senti no jogo contra o Lechia Gdansk, a equipa motiva-se e sabemos que os jogadores estão a contar com esse apoio. Também estamos preparados para esse ambiente. O Brondby é uma equipa que ofensivamente tem jogadores de qualidade. Os alas são rápidos, o Tibbling, o Lindstrom, o Hedlund, jogadores muito rápidos, criativos e muito móveis. O Wilczek, que por acaso foi um jogador que observei na época passada para o Legia, um avançado que finaliza muito bem, não precisa de muitas oportunidades nem muito espaço, por vezes até desaparece do jogo, mas é preciso ter muito cuidado. O Kaiser é um médio muito forte nas bolas paradas, os dois centrais nas bolas paradas são muito fortes. Os laterais são bem ofensivos, projetam-se bem. Portanto, é uma equipa que conhecemos bem e com uma ideia de jogo que apresenta a intenção de jogar um futebol apoiado e de qualidade e portanto também gosta de jogar um futebol de posse. Nós também a nossa ideia de jogo, temos a nossa estratégia e espero que possamos aplicá-la.
Qual é então a estratégia?
A estratégia é fazer o melhor resultado e que nos permita resolver a eliminatória em casa.
O Braga tem mais responsabilidade nesta eliminatória?
Não tem mais, nem menos. Tem tanta quanto o adversário. Punha as coisas como 50-50.
Depois de ter sido afastado na época passada logo na primeira eliminatória, o objetivo é chegar à fase de grupos?
É um desejo. E tudo iremos fazer para concretizá-lo.
Falou dos pontos fortes do Brondby. E pontos mais fracos?
Também estão identificados, vamos tentar explorá-los.
Sá Pinto tem já alguma experiência de pré-eliminatórias europeias, nunca perdeu, isso reflete alguma coisa?
Confiança, positividade e que continue essa estatística e que a equipa também tenha esse sentimento. Isso é fundamental. Sinto a equipa calma, tranquila, motivada, muito positiva, isso para mim é importante como treinador.
O Braga só marcou dois golos nos últimos cinco jogos particulares. Isso preocupa-o?
Vamos falar dos jogos oficiais. Houve muitas coisas que foram diferentes, outras que estavam a ser testadas e portanto acho que temos tempo para falar sobre isso. Nesta altura o mais importante é conseguirmos um resultado positivo, se possível com golos, mas não é um facto que me preocupe de momento, porque sei que as coisas vão aparecer. O nível que jogámos foi elevado e eu prefiro que a nossa equipa seja testada com adversários como o FC Porto, Mónaco ou Lille, de forma a pôr-nos à prova para encararmos este difícil inicio de temporada. Vamos ter jogos consecutivos e precisamos de estar a um bom nível.