Movimento "Servir o Benfica" reagiu à contratação de Jorge Jesus pelo clube.
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O movimento "Servir o Benfica", que prometeu apresentar uma lista concorrente às próximas eleições no Benfica, emitiu um comunicado na rede social "Facebook" onde "deseja o maior sucesso desportivo a Jorge Jesus" e assume que, irá dar "todas as condições de estabilidade" ao novo técnico para "desempenhar as suas funções" estando como todos os funcionários sujeito a "permanente avaliação". O movimento, no entanto, aponta o dedo a Luís Filipe Vieira pela contratação de um técnico que, em 2016, saiu devido a uma "mudança de paradigma com a aposta na formação que pedia um diferente perfil para o cargo de treinador".
"Fica bem claro que o rumo defendido pela direcção liderada por Luís Filipe Vieira é uma enorme falácia que mais não é do que navegação à vista, em que os interesses desportivos do Sport Lisboa e Benfica são secundarizados de acordo com as circunstâncias, numa lógica economicista que nos terá custado o inédito pentacampeonato, ano em que o investimento total no reforço da equipa de futebol profissional foi inferior ao que, agora, num momento de verdadeira incógnita económica, se investe num treinador do qual foi dito em diversas ocasiões e de várias formas que não se enquadrava no famigerado projecto desportivo da estrutura", lê-se no documento.
O movimento de sócios frisa o "desinvestimento no plantel nas últimas três temporadas" como contraponto de "um avultado investimento" num treinador. "Muito mais do que a vontade de engrandecer o palmarés desportivo do Sport Lisboa e Benfica, norteia a política desportiva do futebol profissional o receio de uma eventual derrota eleitoral dos órgãos em funções. Faz sentido o investimento no projecto desportivo estar sujeito, não à consolidação da equipa de futebol profissional em Portugal e suportando-a de real ambição europeia, mas sim ao calendário eleitoral?", questiona o movimento "Servir o Benfica".