Antigo treinador do Benfica deu entrevista, este sábado, à TVI
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Um mês antes de sair do Benfica, Rui Vitória esteve na porta de saída, mas acabou por ficar, seguro por uma decisão do presidente Luís Filipe Vieira.
O líder encarnado, quando anunciou a decisão de manter o treinador, teve uma frase marcante ao comentar as excibições encarnadas: "Não é para jogar lento, lento, lento". Rui Vitória, em entrevista à TVI comentou esse momento. "O Benfica jogava menos? Não tenho essa convição. Foi um desabafo do presidente, genuíno e a que tinha todo o direito. Mas, em dados objetivos, o Benfica, há duas jornadas, era a equipa com mais golos marcados. É uma falsa questão. Marcávamos muitos golos, fundamentalmente em 4-3-3. Acima de tudo houve um desgaste criado. Não valia a pena estar a arrastar mais a situação."
O treinador lembra ainda que, em certas alturas, teve de ser o defensor público dos encarnados. "Fui a cara do Benfica. Apareço nas conferências e tenho de dar respostas ao que vai surgindo. O que queria era manter ao máximo a tranquilidade para trabalharmos da melhor forma. E perante tanta coisa é natural algum desgaste. Desde o ano passado andámos com menos sentido de união. Num clube desta grandeza o treinador é a cara do clube. Sempre tive a preocupação de passar uma mensagem com elevação, educação, respeito pelas pessoas e do lado oposto. Às vezes não agrada a toda a gente. É fundamental que o treinador de um clube destes seja protegido. Há algo que importante, quando muitos não querem, um homem sozinho não consegue."