O treinador do Benfica considera que um boicote dos árbitros de primeira categoria não é solução para os problemas do futebol português e defende que é necessário uma "reflexão aprofundada".
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Antevisão do V. Setúbal: "A perspetiva é ganhar, não com a ideia de fazer a melhor série da época no campeonato, mas porque queremos ganhar contra um adversário que batemos há quase oito dias, que tem um futebol positivo. A nossa grande ambição é somar mais três pontos, ganhar um jogo difícil em nossa casa".
Sobre Rúben Dias: "O Rúben voltou ao Seixal mas ainda não integrou os trabalhos, porque teve uma cirurgia e ainda tem tempo de recuperação pela frente. Não está disponível".
Pedidos de dispensa dos árbitros: "Percebo, mas a minha convicção é que não havia necessidade de ter os árbitros a fazer isso. É uma reflexão que tem de ser feita por muito mais do que a arbitragem. Não vejo os árbitros zangados com os treinadores, não vejo jogadores zangados com árbitros... A discussão não anda em torno dos principais agentes do futebol. E por isso é que merece a reflexão de toda a gente. Estamos a dar-nos bem neste triângulo. É um sinal de alerta que é dado agora. Estou à vontade porque já tinha dito que precisamos de uma revolução profunda sobre isto. O futebol é a paixão do povo, um grande negócio. O que vejo e oiço é que as vendas dos jornais vão baixando, as audiências vão baixando... Quando a Liga deixar de estar em 15º lugar e passar a estar em 30º é que se vai dar atenção a isto? É uma reflexão que tem de ser feita por toda a gente. É bom que se perceba que os agentes envolvidos no jogo não têm levantado questões".