Treinador do Benfica analisou vitória sobre o Arouca, em jogo a contar para a Taça de Portugal
Corpo do artigo
Análise ao jogo e equipa em 4-4-2: "Era importante vencermos e dar minutos a alguns jogadores. Vencemos e podíamos ter tido mais qualidade. A equipa acaba por chegar à vitória no final do jogo pela persistência e pela capacidade de acreditar. Nem sempre se ganha cedo ou com a qualidade pretendida, mas corremos este risco ao colocarmos estes jogadores. A tatica é uma das formas que temos de jogar. Basta eu querer que jogadores sabem o que têm de fazer."
Dificuldades deveram-se à rotação de jogadores ou ao momento da equipa? "São as duas questões. Ao fazer-se algumas alterações, isso acaba por ser condicionante. Esta sequência de vitórias que queremos tem de ser feita de forma segura. Não se passa de uma altura menos boa e num estalar de dedos passamos à perfeição. A vitória era o mais importante nesta altura."
Benfica teve sorte do jogo? Como vê insatisfação dos adeptos? "Sorte do jogo não. Fomos a equipa que procurou vencer desde o início. O Arouca teve o bloco baixo, marcou na primeira oportunidade. Faltou velocidade na primeira parte e com o golo não tivemos a tranquilidade necessária. A equipa foi apoiada pelos adeptos e no final esse apoio fez-se sentir acreditando que era possível vencer. O golo foi conseguido no limite, mas há que valorizar crença e persistência dos jogadores."
Ferreyra não saiu do banco. Não conta? "Esteve indisposto nos últimos dois dias, com dificuldades para o jogo. Era para jogar hoje, mas entendi que não estava em condições para jogar. Mas conto com ele, obviamente. Só não jogou hoje por causa disso."
Assobios dos adeptos: "Vivemos num desporto de emoções. É natural que quem está na bancada sinta emoção e queira que as coisas corram bem. Temos de aceitar isso. Queremos que o Benfica seja só um. Este tipo de jogos, com paragem, jogadores em seleções, é natural que sejam difíceis. Vencemos, que é o importante. Pessoas têm direito a ter opiniões."
Ganhar confiança para a viagem a Munique? "Não passamos para grandes exibições num estalar de dedos. Tem de ser gradual. A paragem não é agradável. Há jogadores que chegaram ontem, hoje, nem todos disponíveis. Tínhamos série de condicionantes, mas temos condições para fazer melhor. Importante era vencer e gradualmente ir melhorando."