Alegado hacker do Benfica vai ser ouvido pela justiça portuguesa, apesar do pedido em contrário
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Rui Pinto vai ser extraditado para Portugal para ser ouvido pela justiça portuguesa. A decisão foi tomada esta terça-feira durante uma audição no tribunal de Budapeste, na Hungria, mas poderá ser alvo de recurso.
O alegado hacker dos e-mails do Benfica tinha pedido à juíza para não ser extraditado, referindo tratar-se de uma questão de vida ou de morte. "As autoridades portuguesas nunca me tentaram contactar. Sabem a minha morada registada em Portugal, o meu número de telemóvel, mas nunca me enviaram uma carta. Peço à juíza que não me envie para Portugal. É uma questão de vida ou de morte", apelou Rui Pinto.
Rui Pinto terá acedido, em setembro de 2015, ao sistema informático da "Doyen Sports Investements Limited", com sede em Malta, que celebra contratos com clubes de futebol e Sociedades Anónimas Desportivas (SAD). O hacker é também suspeito de aceder ao email de elementos do conselho de administração e do departamento jurídico do Sporting e, consequentemente, ao sistema informático da SAD leonina.
O português está indiciado de seis crimes: dois de acesso ilegítimo, dois de violação de segredo, um de ofensa a pessoa coletiva e outro de extorsão na forma tentada.