José Amador, inspetor da Polícia Judiciária, voltou a ser ouvido em tribunal esta quarta-feira.
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O inspetor da Polícia Judiciária (PJ) José Amador voltou a ser ouvido esta quarta-feira, na sexta sessão do julgamento do processo Football Leaks, que conta com Rui Pinto como arguido.
De acordo com Amador, o criador da plataforma terá estado "dois meses ligado" (entre julho e setembro de 2015), ao sistema informático do Sporting.
O clube leonino viu-se obrigado a deitar abaixo o sistema e restaurá-lo recorrendo a uma empresa externa. A alegada entrada de Rui Pinto nos servidores da Doyen, por sua vez, terá sido feita através de uma "porta" parecida à utilizada para aceder à sociedade de advogados PLMJ. Ou seja, através de "phishing" por email.
A primeira queixa terá sido apresentada pelo Sporting, perto do dia 3 de outubro de 2015. Depois, a Doyen e o próprio Nélio Lucas também apresentaram queixa. O inspetor José Amador recordou que foi a 29 de setembro de 2015 que Rui Pinto criou o Football Leaks, para "divulgar o lado oculto do futebol" e "para por a nu a podridão que havia no futebol".