Rui Peta travou o Covilhã nos penáltis e abriu festa do cante alentejano em Serpa
O guarda-redes Rui Peta, funcionário de uma escola de condução, guiou o Serpa a um feito inédito
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Feita a festa no sintético, depois de derrubar o Covilhã, o cante alentejano soou até altas horas na cidade branca da margem esquerda do Guadiana.
O emblema verde e branco escreveu no domingo mais uma página de ouro na sua longa história, onde consta um título nacional da antiga terceira divisão, passando pela primeira vez à quarta eliminatória da Taça de Portugal. Agora, que venha um grande!
Entre os heróis do inesquecível dia 17 de outubro está Rui Peta, o guarda-redes que defendeu o penálti de Diogo Almeida no desempate, garantindo a eliminação do que disputa as provas profissionais portuguesas.
"Quando o jogador do Covilhã partiu para a bola tive o palpite que ele ia rematar para a direita. Tive sorte, porque a bola foi mesmo para esse lado", contou a O JOGO o guardião sobre o lance que fez rebentar a festa.
Aos 27 anos, Rui Peta nunca foi profissional de futebol, "um sonho de criança", não sabe "se por uma questão de talento ou de oportunidade", mas ainda não desistiu de lá chegar: "A II Liga já seria muito bom."
O guarda-redes começou a acreditar na façanha de afastar o Covilhã quando o adversário "ficou com menos um jogador" e agora pede "um dos três grandes" na próxima eliminatória.