Rui Patrício, advogado do Benfica: "Para nós, o que era importante era que houvesse uma condenação"
O caso da divulgação dos emails remonta a 2017 e 2018, com comunicações entre elementos ligados à estrutura de Benfica e terceiros a serem reveladas no programa 'Universo Porto - da bancada', do Porto Cana
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A defesa de Francisco J. Marques, diretor de comunicação do FC Porto, garantiu que vai recorrer da condenação a uma pena suspensa de Um ano e 10 meses de prisão no caso da divulgação de emails do Benfica.
O coletivo de juízes aplicou também uma pena nove meses de prisão, com pena suspensa durante um ano, por violação de correspondência ou telecomunicações, a Diogo Faria, diretor de conteúdos do Porto Canal, tendo absolvido de todos os crimes Júlio Magalhães, que à data dos factos era diretor do Porto Canal.
Do lado do Benfica, assistente no processo, o advogado Rui Patrício considerou positivo que tenha havido uma condenação, e admitiu que irá ponderar um eventual recurso depois de analisar o acórdão.
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"As condenações não se medem em meses, nem anos. Para nós, o que era importante era que houvesse uma condenação e que se reconhecesse o que se reconheceu: Em primeiro lugar foi um comportamento criminoso e injustificável, em segundo lugar houve manipulação de informação e em terceiro lugar houve mentira", afirmou o advogado.
João Medeiros, que também representou o Benfica, afirmou que "a condenação deixa a defesa dos representantes do Benfica satisfeitos", acrescentando: "Nós, no fundo, não estávamos à espera que num processo desta natureza houvesse condenações efetivas, para nós o importante é que a narrativa da corrupção caísse por terra, e essa narrativa caiu".
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"A rivalidade é salutar, a rivalidade entre clubes é salutar e é isso que provoca a superação, agora a rivalidade não pode ser a qualquer custo. O que este acórdão vem confirmar é que não vale tudo", disse João Medeiros.
O caso da divulgação dos emails remonta a 2017 e 2018, com comunicações entre elementos ligados à estrutura de Benfica e terceiros a serem reveladas no programa Universo Porto - da bancada, do Porto Canal, e começou a ser julgado em 16 de setembro de 2022.
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