
Rui Gomes da Silva, candidato à presidência do Benfica
Carlos Pimentel/Global Imagens
Candidato às eleições visa o facto de ter sido o presidente a anunciar o voto em papel e não o líder da Assembleia Geral.
Na apresentação da sua candidatura, Luís Filipe Vieira garantiu que, além do voto eletrónico, as eleições para a presidência do Benfica passarão também a ter voto em papel, satisfazendo uma pretensão dos candidatos.
No entanto, o facto de ter sido o próprio Vieira a anunciá-lo mereceu críticas, nomeadamente por parte de Rui Gomes da Silva. O antigo vice-presidente da Direção de Vieira considera que esta era "uma decisão que não lhe competia", frisando por isso que o líder do Benfica vê os restantes elementos do clube como "meros figurantes".
"Critico a falta de democracia no clube que leva a que Luís Filipe Vieira tome o lugar do presidente da Mesa da Assembleia Geral [Virgílio Duque Vieira] sem qualquer reação deste último e decida ele mesmo pela existência do voto físico, havemos de ver em que termos, competência que, como todos sabemos, não lhe cabe. Num discurso de candidato, anunciou uma decisão que não lhe competia, o que prova apenas e só uma coisa, é que Luís Filipe Vieira julga que o clube é dele, vendo todos os outros que por lá andam como meros figurantes de uma peça que ele decidiu escrever em proveito próprio", afirmou, num vídeo publicado na sua conta do Twitter.
