Rui Duarte: "Claro que acreditamos no terceiro lugar e o Braga obriga-nos a querer mais"
Rui Duarte, treinador do Braga, na antevisão do jogo contra o Vizela (sábado, 20h30), relativo à 30.ª jornada da I Liga
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De olho no terceiro lugar: “O Braga é um grande clube e quem o representa tem de estar consciente que tem temos de trabalhar e sermos sérios para darmos consistência à grandeza deste clube. Dependermos só de nós é bom, mas só temos de olhar para o Vizela, para as dificuldades que nos pode criar e também para aquilo que podemos explorar. Temos de potenciar aquilo que estava a ser bem feito e corrigir aquilo que, no meu entender, poderíamos acrescentar algum valor. Agora, claro que acreditamos [no terceiro lugar] e este clube obriga-nos a querer mais. A equipa técnica é extremamente ambiciosa e os jogadores também. Eles lutam por objetivos coletivos e alguns individuais. Queremos fazer uma boa ponta final que nos garanta o terceiro lugar.”
Facilidades por defrontar o último: “O Vizela joga bem. Os adversários não têm ganho de uma forma fácil. É uma equipa com uma identidade bem vincada, que tenta atrair o adversária e nós temos de estar muito concentrados e rigorosos. Não vai haver qualquer tipo de facilitismo, até porque temos temos um objetivo bem definido e temos de ganhar este jogo. Temos de fazer pela vida, entrando fortes, concentrados e mostrando a nossa qualidade, o nosso rigor e a nossa organização.”
Repetir onze que venceu o Estoril: “Encontrei um grupo saudável, que quer trabalhar, que quer lutar por mais e que tem muita qualidade. Para cada haverá um onze que entendemos ser o melhor para ganhar, porque este jogo vai ter nuances diferentes do Estoril. Acredito que estamos preparados para ganhar ao Vizela.”
Banza melhor marcador do campeonato: “Não sinto nenhuma ansiedade nele. O Banza está a fazer o seu trajeto e os colegas têm ajudado bastante a fazer golos. É um trabalho de equipa e os golos, dele ou do Abel [Ruiz], surgirão naturalmente.”
Identidade: “Criar uma identidade não se constrói de um dia para o outro. É preciso os jogadores também perceberem que tipo de líder está deste lado, porque há lideranças diferentes. Criámos uma boa sinergia entre a equipa técnica e os jogadores. É uma sinergia saudável, de forma a que os jogadores saibam o que fazemos para nos levar ao sucesso. Desde que eu cheguei, vamos para o terceiro jogo e apenas dois jogadores [de campo] não jogaram. Isso revela que não estou a falar de borla.”