Treinador interino dos arsenalistas revelou que Ricardo Horte está de regresso às opções após um mês de ausência por lesão.
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Falou com Artur Jorge na despedida?
“Não falei com o Artur e aproveito para lhe desejar boa sorte. Fez um trabalho incrível. O grupo é incrível, com uma qualidade tremenda, com princípios e valores, muito focados em atingir o objetivo proposto, com muita experiência na alta roda do futebol um grupo muito saudável e que nos acolheu muito bem. Entramos com toda a garra, a todo o vapor para acompanhar a caminhada dos últimos tempos e dar continuidade ao que tinha sido feito.”
O que gostaria de acrescentar à equipa?
“Acrescentar à equipa aquilo que é o meu cunho pessoal. Vem de uma boa dinâmica de vitória e não vou chegar aqui mudar as coisas para se sentir desconfortável. A equipa está estável, agressiva e a lutar por cada jogo. Temos de manter essa chama bem viva. Vou procurar equilíbrio defensivo, não sofrer tantos golos, porque acreditamos que vamos fazer bastantes golos pela qualidade individual e pelo coletivo, mas também evitar golos.”
É mais importante segurar o quarto lugar ou lutar pelo terceiro?
“O nosso foco é este jogo. Tivemos três dias, muita informação, a máquina está completamente oleada, tiro o chapéu ao presidente e a toda a estrutura. Entrámos e recebemos informação de todos os departamentos. Nem sequer deu para olhar para a tabela, mas somos extremamente ambiciosos, queremos muito ganhar, que a equipa se sinta feliz e há que saber defender, ter gosto em defender e em não sofrer golos. Isso é importante.”
Ricardo Horta está disponível?
“O Ricardo está de regresso de uma lesão, está disponível para o jogo e vai dar o seu contributo.”
Não sente que podia ter sido a primeira escolha?
"Não, não. Compreendo tudo o que possam ser as decisões. O meu caminho será feito nestes sete jogos e no final analisaremos. Espero ajudar a equipa e essa é a minha principal missão. Quero sentir-me realizado a ajudar a equipa. Daqui a sete jogos muita coisa se pode passar. Muitos treinadores começaram assim, o Abel fez um jogo, o Artur cinco, e voltaram para a formação. O meu foco é a equipa."
O que lhe pediu o presidente?
"Pediu-me trabalho, de forma honesta, e ajudar a equipa. Ser genuíno em criar bom envolvimento entre jogadores e equipa técnica. Têm sido dias incríveis, mas não nos deslumbramos, sabemos os passos a dar e há espaço para sermos mais fortes. E acredito que vamos continuar a crescer. Chegar ao fim destes dois meses e meio e conseguir o objetivo. Como disse, muito menos a pesnar em mim, muito mais a pensar na equipa e no clube."
Qual foi impacto da sua entrada no grupo?
"Entrámos de uma forma verdadeira, frontal, a dar opinião. Tenho um conhecimento aprofundado de tudo e houve uma grande partilha, sobretudo com os mais experientes e perceber os problemas. Não estou aqui para pôr a minha ideia em prática, estou aqui para ganhar. Ponto. Com tempo, se não for hoje ou depois destes sete jogos, será a minha altura de colocar o meu cunho pessoal. Se cheguei aqui é fruto de muita dedicação, ninguém me ajudou a chegar cá. Todos, em conjunto, trabalhámos muito para chegarmos onde estamos. Estou orgulhoso, mas com responsabilidade, sempre encarada com coragem."