Declarações de Rui Costa, que inaugurou este sábado a renovada Casa do Benfica de Arouca
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De que forma é que sentiu que o Bruno Lage mudou esta equipa e de que forma é que pode atacar este mês de dezembro, em que vai enfrentar o calendário e tem um clássico? “É um mês de dezembro tremendo, com bastantes jogos, uma densidade de jogos importante e jogos de grau de dificuldade elevado. Mas, como disse na altura da entrada do Bruno Lage, temos tempo e qualidade suficiente para lutar por este título. É evidente que não queríamos estar nesta posição, isso é óbvio, não queríamos ter perdido cinco pontos nas quatro primeiras jornadas, mas nada fica decidido às quatro primeiras jornadas e, portanto, aquilo que nós temos vindo a fazer, o trabalho que temos vindo a desenvolver, a forma como a equipa está a chegar, volta-nos a trazer a ambição de poder chegar ao título e é nisso que a gente vai trabalhar e vai lutar dedicadamente. Continuamos a depender só de nós e acredito muito naquilo que a equipa está a fazer, naquilo que o Bruno está a fazer, acredito no entusiasmo da equipa. Perguntam-me o que é que mudou, acho que a equipa hoje está extremamente motivada outra vez. Já amanhã teremos um jogo para entroncar aquilo que eu disse, de grau de dificuldade elevado, mas espero uma boa resposta da equipa. Como é óbvio, espero que este mês, embora seja de muita densidade, que no final deste ano estejamos felizes por aquilo que fizemos até agora”.
Com a saída do Rúben Amorim no Sporting e a crise do FC Porto, isso pode facilitar o caminho do Benfica? “Percebo a pergunta, mas o Benfica não vive a olhar para os outros, o Benfica vive com aquilo que tem de fazer e neste momento nós estamos focados naquilo que nós temos de fazer. Dependemos de nós próprios e é evidente que para se ganhar campeonatos temos de fazer o nosso trabalho e esperar também que de vez em quando os adversários não conquistem os seus pontos, mas neste preciso momento o Benfica depende só dele e é nisso que a gente tem de se focar, não tem de olhar para o lado, para trás, para a frente, tem de olhar para aquilo que o Benfica tem de fazer e não para aquilo que os outros que estão à nossa frente neste momento estão a fazer”.