O dirigente benfiquista transmitiu ao camisola 18 a sua importância e peso no plantel de Bruno Lage, sublinhando que apesar de não ter acabado 2018/19 como titular continua a fazer parte dos planos.
Corpo do artigo
Desejado pelo Boca Juniors, Salvio, que chegou na quinta-feira a Lisboa, recebeu da parte de Rui Costa um voto de confiança. Segundo apurou O JOGO, o administrador da SAD encarnada informou o internacional argentino da intenção do clube em continuar a vê-lo de águia ao peito, transmitindo-lhe que o Benfica continua a contar com ele.
Após ter terminado a época sem fazer parte das principais opções de Bruno Lage, Salvio deu o "sim" à sondagem realizada pelo Boca Juniors, disposto a pagar os cerca de 2,5 milhões de euros líquidos que aufere na Luz, mas, tal como o nosso jornal revelou, acabou por reconsiderar a sua posição horas antes de viajar com destino a Lisboa, hesitando quanto ao regresso à Argentina para atuar no clube xeneize. Agora, o camisola 18 das águias vê reforçada, por parte do Benfica, a posição no grupo de Lage.
Administrador da SAD encarnada falou com o atleta e transmitiu-lhe o desejo de continuar a vê-lo de águia ao peito
Rui Costa falou com o futebolista e assegurou-lhe que independentemente de não ter finalizado 2018/19 como titular é ainda uma peça importante no projeto encarnado. O responsável benfiquista justificou esta posição com o peso e influência que o extremo tem no plantel, quer em termos desportivos quer no balneário. Já com oito anos no clube, sete de forma ininterrupta, e somando cinco títulos de campeão, Salvio é um dos mais experientes.
11046301
Pressionado pelo Boca Juniors, Salvio quer também saber a posição de Bruno Lage, tendo - apesar do desejo dos xeneize em contar com ele na digressão que iniciam domingo aos Estados Unidos da América - presença assegurada no arranque da pré-época do Benfica, na segunda-feira. Até porque o Boca não conseguiu, apesar dos passos dados pelo seu presidente, Daniel Angelici, chegar ainda a acordo com Luís Filipe Vieira, líder da Luz, que, a libertar o atleta, prefere uma saída definitiva e por cerca de dez milhões de euros.