Internacional português corta (muito) no salário. Dianteiro iguala Otamendi no topo da lista salarial
Corpo do artigo
João Félix é a grande aposta de Rui Costa e Bruno Lage para a nova temporada e, por isso, a SAD da Luz está a desenvolver todos os esforços no sentido de dotar o plantel desta “arma” que presidente e treinador acreditam possa dar um poderio significativo à equipa. Nesse sentido, e nas conversas mantidas com o empresário do jogador, Jorge Mendes, foram já alinhavados os termos de um futuro contrato, com números discutidos e… aceitação total por parte do dianteiro formado no Seixal.
Segundo O JOGO apurou, o entendimento entre as partes permitirá a Félix situar-se no topo da hierarquia salarial do Benfica, igualando as condições auferidas pelo capitão Otamendi. Ambos ficarão um pouco acima do teto máximo, recebendo uma verba em torno dos três milhões de euros líquidos. No entanto, o avançado de 25 anos terá um acrescento a nível dos incentivos financeiros mediante o encaixe de bónus relacionados com o seu desempenho de águia ao peito.
Esta foi a fórmula encontrada e acertada para compensar o regresso do internacional português ao Benfica. Primeiro foi convencido por Bruno Lage, com quem explodiu na Luz na segunda metade da época 2018/19 e lhe permitiu rumar a outros emblemas com maior capacidade financeira, agora também por Rui Costa no que respeita aos seus salários. Ainda assim, o Benfica fica distante das verbas que o dianteiro iria receber no Chelsea, no vínculo que tem por mais seis anos. Félix teve de baixar, e muito, no nível salarial para viabilizar o desejado regresso à Luz.
Esta plataforma de entendimento entre Benfica e João Félix foi alcançada, mas ainda falta convencer o Chelsea a viabilizar um modelo de negócio que seja razoável para as águias. Em cima da mesa, como O JOGO noticiou, Rui Costa colocou a possibilidade de compra por 20 milhões de euros de 50 por cento do passe do jogador que os blues adquiram por 52 milhões. O presidente dos encarnados admite mesmo esticar esta oferta, mas a margem é reduzida. Ainda assim, todos continuam a acreditar que a transferência poderá mesmo ser concretizada.