Máximo dirigente das águias fala do encontro com os argentinos como “o jogo da emoção” pela estreia no Mundial de Clubes e apela ao apoio da comunidade portuguesa que reside nos Estados Unidos da América
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A estreia do Benfica no Mundial de Clubes, prova que se realiza no verão nos Estados Unidos da América, será frente ao Boca Juniors, a 15 de junho, em Miami. E Rui Costa, presidente das águias, fala desse como “o jogo da emoção”. “Será o primeiro jogo de todos os jogadores do Benfica e de todos os jogadores do Boca Juniors na primeira competição mundial de clubes. O Boca Juniors é outro clube histórico no mundo do futebol, com o qual até temos muitas relações em termos de intercâmbio de jogadores e já tivemos muitos jogadores aqui que vieram do Boca Juniors e vice-versa”, começou por dizer, à BTV, frisando que em termos desportivos na prova “será um jogo muito importante para ambas as equipas”.
“O primeiro jogo é fundamental, porque são duas equipas que vão querer chegar à segunda fase da prova e porque muito vai passar por esse jogo. Não temos muito tempo depois desse jogo para pensar no apuramento. É aquele jogo que começa a ser o apuramento de cada uma das equipas e temos que entrar bem neste Mundial contra um Boca Juniors forte, histórico”, defendeu. “É um encontro histórico entre um clube europeu e um clube sul-americano com duas histórias muito grandes, é um bom jogo para abrir o campeonato do mundo para nós e para eles”, reforçou.
Rui Costa abordou a realização da prova a propósito da presença ontem do troféu no Estádio da Luz, na primeira paragem da “Trophy Tour” do Mundial de Clubes. E, antevendo a competição num país que conta com a presença de muitos emigrantes portugueses, espera que a equipa conte com forte apoio. “O que tem acontecido nos Estados Unidos é, basicamente, torneios de princípio ou de fim de temporada. Nós, enquanto Benfica, já fizemos lá alguns. Para nós, é sempre um prazer enorme jogar nos Estados Unidos, uma vez que temos lá uma comunidade portuguesa muito grande. É uma forma de podermos estar, também, com os nossos adeptos que não estão cá [em Portugal], que estão longe daqui e que podem seguir a sua equipa de coração numa prova oficial desta vez”, afirmou, animado por desta feita a deslocação das águias ao país ser a contar para uma prova oficial:
“Até aqui foi sempre em tournées, em jogos particulares e desta vez é numa competição oficial num campeonato do mundo e, para nós, será muito interessante e muito importante podermos ter este convívio com os benfiquistas, com os portugueses que estarão nos Estados Unidos e que são muitos e que certamente farão a diferença a nosso favor também nesta prova.”