Rui Costa, presidente das águias, deu uma entrevista à BTV em que abordou os assuntos da atualidade do Benfica, designadamente a saída de Enzo para o Chelsea e a postura do clube da Luz no mercado de transferências de janeiro.
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Explicações sobre a saída de Enzo Fernández: "Até aqui tudo é compreensível, mas nunca conseguimos chegar a ele. O valor da cláusula não obriga a que tudo seja pago no imediato. O Enzo foi muito incisivo a sair do Benfica. Ele ficou intransigente. O Enzo não mostrou abertura. Tentámos que ele ficasse até final da época sem perder um tostão. Fiz a proposta que o Chelsea o comprasse e ele ficaria até final da época. Por empréstimo ou compra para o ano... O jogador não quis continuar no Benfica. Uma coisa é respeitar, mas quando nem assim ele quer ficar, tudo muda. Eu mudo. Uma coisa é ele não perder um euro e ele não querer continuar. Eu mudo e os benfiquistas têm de mudar comigo depois disto. Assim, ele deixa de ter compromisso com o Benfica. É aqui que eu penso que ele não poderia continuar no Benfica. Aqui entra o adepto, o presidente e o homem de balneário. Como adepto eu não queria mais o Enzo como jogador. Como presidente, ele não poderia continuar. Decidi que ele tinha de sair."
Enzo não sentiu orgulho em representar o clube: "Compromisso com o Benfica não é bater no peito. Em Arouca jogamos sem Enzo, mas com outros jogadores de fora. Perdemos um grande jogador, mas não vou ficar a chorar com um jogador que não queria ficar no Benfica. Fui criado no Benfica a saber honrar o Benfica. Respeitando o Enzo, é livre de escolher e a escolha foi não ficar no Benfica. No Benfica, vale até para a formação, só estarão jogadores que sintam orgulho em estar no Benfica. Foi sempre nossa intenção ficar com o Enzo, desde o primeiro dia. Fomos obrigados a fazer pela cláusula de rescisão."