Declarações de Rui Borges, treinador do Sporting, na flash interview da Sport TV, após a vitória por 3-1 sobre o Benfica, na final da Taça de Portugal
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Rui Borges (treinador do Sporting): “As dificuldades existem, mas não me agarro a elas. Aproveitámos para as transformar em oportunidades e foi isso que fiz desde que cheguei ao Sporting. Agarrei a oportunidade e foi fazer acreditar os jogadores, transformando as dificuldades em oportunidades.
Foi um jogo competitivo, como todos contra este adversário. Em alguns momentos fomos nós melhores, noutros foram eles. Entrámos muito bem na primeira parte, mas depois deixámos o Benfica crescer um pouco. No final da primeira parte, equilibrou outra vez. O Benfica veio com uma estratégia diferente do habitual e estávamos a ser algo fofinhos nos duelos. Não entrámos tão bem na segunda parte e, depois do golo, ficámos um bocadinho perdidos. O Benfica agarrou-se um bocadinho ao resultado, o que é natural. Deram-nos um bocadinho mais de bola, mas abusámos muitas vezes do Viktor [Gyökeres]. A equipa foi sempre acreditando e chegou ao empate no último minuto, pela alma que eles têm. No prolongamento, depois, fomos melhores.
[Trincão] Deixa-me cheio de orgulho. Ele merece este reconhecimento e fazer a diferença, por tudo o que foi capaz de dar à equipa ao longo do tempo. Ele nunca vergou e esteve lá sempre, mesmo cansado. Nunca o vi a desacreditar ou triste em algum momento. É um jogador muito inteligente, dos melhores em termos de leitura tática e tecnicamente acima da média.
Não podia pedir mais, só ganhar a Taça da Liga. Em tudo o que estávamos inseridos, nós estivemos nas decisões. Só nos pode orgulhar todo o nosso caminho. O nosso trabalho tem respondido sempre por nós. Nada me foi dado, foi muito trabalho. Nunca ganhei nada nos outros clubes. Não foi por troféus que vim para o Sporting, mas olharam para nós como competentes, boas ideias e boas pessoas. A simbiose entre todos é perfeita”.