Rui Borges: "Se derem o melhor, nunca vou apontar o dedo a um jogador"

Manu Silva no meio-campo: “Conheço o Manu de Feirense, defrontei-o e era o médio-defensivo. Foi só ajustar aquilo que é a característica dele, que é a posição dele de origem. Não há nada de novo. Tem características muito boas, ele sabe disso, tem crescido, tem melhorado, vai ser um jogador importante ao longo da época, não tenho dúvidas nenhumas, e terá um futuro risonho, com toda a certeza, porque tem características muito próprias e muito boas. Em relação a jogar na central, foi um acréscimo àquilo que é a potencialidade dele e fez-lhe um crescimento como jogador”.

Gestão do plantel: “Não experimentamos nada. Eles estão no Vitória porque têm muita qualidade, acreditem, todos. Eles sabem disso, é normal que uns vão jogar mais e outros vão jogar menos em determinados momentos, faz parte, é futebol, têm que tomar decisões. Estão todos preparados para jogar, não há experiências nenhumas. O Telmo Arcanjo tem respondido muito bem em treino, tem dado uma resposta fantástica, eu tinha dito, é uma oportunidade. Penso que falta jogar pouca gente. Só não jogou o Maga, o Tomás [Ribeiro], o Óscar [Rivas], o Gustavo, que chegou agora, e os guarda-redes, o Charles, o Gui e o Jota. De resto, todos têm sido opção, todos estão preparados para jogar, e se perguntar ao Manu, se calhar não contava jogar a titular no outro jogo. Todos estão preparados para jogar seja para cinco ou 90 minutos, entram sempre com o espírito correto, com a atitude correta, e é isso que peço. Só peço isso. Só somos obrigados a dar o nosso melhor, e já lhes disse isso. Se derem o melhor, nunca vou apontar o dedo a um jogador, nunca, mas nunca mesmo. Vão falhar passes, receções, vão falhar muitas vezes, como eu falho muito também, agora, se derem o melhor, e é o que eles têm feito, e vão continuar a fazer com toda a certeza, porque é um grupo feliz, coeso, por isso, é um bom grupo”.