Rui Borges, treinador do Sporting, fez esta sexta-feira a antevisão ao jogo com o Rio Ave, em Vila do Conde, agendado para as 18h00 de sábado e relativo à 18.ª jornada da I Liga
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Sporting já tinha cinco ausentes por lesão e pode perder também Gyokeres. Pensa em ir ao mercado? “Vocês falam em mercado... se fôssemos ao mercado por cada jogador lesionado, acabávamos a época com 50 jogadores no plantel. Temos de nos adaptar a isso e nós, treinadores portugueses, temos sido valorizados por sermos capazes de nos adaptar a todos os contextos a que somos expostos. Volto a dizer, claro que o Viktor é um jogador importante e acredito que possamos contar com ele no jogo e nos próximos jogos, mas se não o tivermos, temos de arranjar forma de sermos competitivos e ganhar. O futebol é isto, temos de nos adaptar e jogar 11 contra 11, depois vê-se quem é o melhor. Não me agarro a quem não está, mas sim em quem está, é neles que me foco enquanto solução e não problema, se não há problemas todos os dias, na vida particular é igual”.
Marcus Edwards tem sido apontado a uma saída, conta com ele? “Muito diretamente vou responder com uma questão interna e que ele está fora de jogo para amanhã”.
É arriscado colocar Gyokeres a jogar contra o Rio Ave e depois poder falhar jogos decisivos na Liga dos Campeões? Rui Silva está pronto para jogar? “O Rui chegou, está a treinar e é opção para o jogo, conto com ele. Sobre o Viktor, o problema físico é normal... Ele já é competitivo por ele próprio, é um atleta bravo e não verga, quer sempre ir a jogo e ajudar a equipa. Tem uma mentalidade competitiva e vencedora fora do normal, por isso temos de ter algum cuidado com ele e há mais gente que tem jogado muito. Há sempre um pequeno risco por mais que a gente queira evitar e há coisas que não conseguimos evitar. É do próprio ser humano, cada um reage à sua maneira em termos musculares, de fibra, cada um gere e sente de forma diferente tudo, mas tentamos minimizar esse risco ao máximo. Temos o exemplo do Viktor mas também do Morten [Hjulmand] e Trincão. A fadiga existe por mais que treinemos e nesta semana tem havido mais tempo para respirar, mas vamos voltar a ter um ciclo de jogos em três em três dias. Como faço essa gestão? Vai ter de ser muito no dia-a-dia, ver como esta essa parte muscular, não dá para fazer futurologia. O jogo importante neste caso é o do Rio Ave, não o de quarta-feira, é nisso que nos temos de focar”.