Rui Borges, treinador do Sporting, fez a antevisão ao jogo com o Moreirense, da 30.ª jornada da I Liga, marcado para as 20h30 de sexta-feira, em Alvalade
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Tem esperança de que o castigo do Morita seja revertido? Foi um excesso do árbitro? Morita continua com uma lesão no pé ou tem mais a ver com a parte psicológica? "A parte mental do atleta está boa naquilo que é querer ajudar a equipa e querer trabalhar e recuperar o mais rapidamente possível para poder dar contributo à equipa. O problema é o que trouxe da seleção. Já disse que muito brevemente acredito que dará contributo à equipa e ele está motivadíssimo também para poder ajudar nestes jogos que conseguir. Faltam cinco (jogos), seis com a meia-final da taça, se tudo correr bem com a final também. Por isso, ainda tem jogos para fazer dar contributo. É um jogador, como eu disse já, muito importante para a equipa também. Um jogador que pessoalmente admiro muito, já o admirava antes. Por isso, logo por aí acredito que ele em termos mentais está muito focado também em querer ajudar e em querer voltar o mais rapidamente possível. Em relação ao árbitro. É o momento do jogo, não sei... Não posso responder por aquilo que passou. Posso responder sim por aquilo que o atleta fez ou não. E é explícito o que o atleta não fez. Nunca provocou em momento algum, pelo menos aquilo que nós conseguimos ver pelas imagens. Em momento algum provocou-o. Por isso, é algo que é natural”.
Que primeiras impressões tem tido do Alisson? "O Alisson tem treinado bastante com a equipa principal. Está a crescer. Está também a adaptar-se àquilo que é a exigência do Sporting. É um miúdo em que nós acreditamos muito. Tem um potencial muito grande. Tem características que nós gostámos muito. A equipa técnica e o clube também. Conseguimos trazê-lo um pouco antes. Para ele também ganhar esse tempo de adaptação. Conhecer os colegas. Perceber a dimensão do clube que representa agora. Tentamos dar uma resposta muito boa. A parte de interagir e daquilo que ele cria para os colegas tem sido muito positiva”.
O Vagiannidis é um jogador que encaixa nas suas ideias? O Hjulmand é inegociável ou o Sporting está preparado para uma possível saída no verão com a chegada de Kochorashvili? “Os jogadores têm cláusulas, mas isso é uma questão que me ultrapassa. É um jogador em quem acreditamos. Hjulmand pode jogar em qualquer campeonato. Pela qualidade individual que ele tem, pela capacidade que ele tem de liderança, por aquilo que é carácter e personalidade. Por isso é um jogador muito bom. E que naturalmente vão aparecer rumores de muitas equipas em todos os campeonatos da Europa. Em relação ao Vagiannidis, não vou estar a comentar um jogador que não é do Sporting. Se vou estar a comentar todos os jogadores que ligam ao Sporting…Não vou ter muitos comentários em relação a isso”.