Rui Borges: "O primeiro golo mexeu connosco, a equipa ficou mais reativa que proativa"

Sporting vitima de problemas físicos? "Primeira parte em que fomos claramente superiores, merecíamos sair a vencer pelo que fomos capazes de fazer perante grande equipa. Quando pensámos mexer, sofremos o 1-0. Mérito do adversário. Perdemos um duelo aéreo. E mexeu connosco, a equipa sentiu em termos anímicos, fomos perdendo confiança e entrámos num jogo em que não podíamos entrar, a separar a equipa. O Dortmund tem jogadores muitos rápidos e acabaram por ser mais eficazes em mais dois momentos. Não serve de desculpa, mas é visível que estamos com algum défice físico. Temos de estar a 200 por cento com estas equipas e nem a 100 estamos. Levamos para um jogo de criar espaços, mais reativos que proativos. Reagíamos só depois de as coisas acontecerem e com estas equipas paga-se."

Estratégia para a equipa ficar bem? "É difícil. Estamos a falar de... Agarro-me sempre à solução e nunca ao problema. Estamos sem Pote, Viktor Gyokeres e Morita não têm estado, Nuno Santos não está. São jogadores importantes e de muito impacto na equipa. Temos de criar soluções. Não temos a abundância de jogadores. Outros tiram e metem e não sentem. Nós metemos quem procura minutos, é totalmente diferente. Mas não deixámos de ser competitivos. Fizemos uma primeira parte intensa e na segunda parte fomos perdendo isso e pagamos. Contra uma equipa com muita aceleração e boa qualidade. O cansaço leva muitas vezes a ser reativos. Em semanas normais é diferente, tendo mais gente e ganhando mais ritmo de jogo. No sábado seremos mais competitivos. Não deixaremos de ir a Dortmund e tentar dividir o jogo."