Rui Borges: “Nos sub-17 talvez fosse bola no pé e Quenda resolve"

Análise ao jogo: "Entrámos bem na primeira parte, a ser autoritários, a ter bola, a tentar chegar ao ultimo terço. Depois dos primeiros 15 minutos, faltou-nos perceber melhor alguns momentos, baixámos demasiado. Deixámos o Famalicão crescer um bocadinho e ganhar um pouco de confiança. Têm uma aproximação à nossa baliza e o lance do penálti mete-os no jogo. No final da primeira parte, estivemos com uma energia muito boa, em cima do Famalicão. Na segunda, fomos mais agressivos nos duelos, não deixámos o Famalicão crescer. Fomos superiores em todo o período e feito os golos mais cedo. A expulsão acaba por nos levar mais para trás mas a equipa teve uma atitude fantástica. E Alvalade esteve fenomenal, o público foi fantástico".

Sporting ganhou mais largura: "O Fresneda fez um jogo bastante competente mas, naquele momento da segunda parte, estávamos por cima do Famalicão. Melhorámos os timmings, fomos mais intensos e comprometidos. Pressionámos muito mais alto e, no momento da substituição, foi o perceber que estávamos a ganhar o corredor e precisávamos de alguém que estivesse mais no um para um. E o Catamo dava-nos algo mais".

Boa exibição de Quenda: "É mérito dele. Não só comigo, como também com o Amorim. É mérito dele a capacidade de perceber o jogo, aliado à qualidade individual que tem. Mas isso não chega, ele tem essa noção, que tem de ser comprometido, tem de estar coeso e concentrado, não apenas com bola. Porque apesar de tudo tem 17 anos. Se jogasse nos sub-17 talvez fosse bola no pé e Quenda resolve. Aqui resolve na mesma, mas tem de estar mais ligado aos momentos de jogo. Gosta de aprender, de ouvir e está feliz.

Tarja com mensagem e oito finais: "O Sporting está a ser muito competente, com uma ambição enorme. A paragem é importante, eles também merecem algum descanso  acredito que venham ainda mais motivados. Fomos claramente superiores, é focarmo-nos no próximo jogo"