Rui Borges, treinador do Sporting, em antevisão ao jogo no terreno do Aves SAD, da 23.ª jornada da I Liga, que está marcado para as 18h00 de domingo
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Que discurso tem para os jovens que têm sido lançados? "Não falo muito porque eles treinam diariamente connosco. Só por aí já têm de estar capacitados e entender que têm uma confiança enorme dos treinadores. Falo o que tenho de falar mas são miúdos que representam um grande clube e têm de ter capacidade mental para perceber que a qualquer momento podem jogar. É esse o sonho e desejo deles. Não tenho um discurso diferenciado, não faz sentido e às vezes é pior. Sabem o que têm de fazer porque treinam connosco. Digo para se divertirem em campo com a responsabilidade devida e que falhem muito porque só não falha quem se esconde e eu quero que eles se mostrem. Esquecemo-nos que a equipa tem uma média de idade muito baixa e às vezes falta alguma maturidade. O nosso caminho tem de ser esse. Que falhem muito e que reajam ao erro."
A realidade deve ser um pouco diferente do que imaginava quando aceitou vir para o Sporting. Está desiludido de alguma forma? Os adeptos dizem que merecerá uma estátua se o Sporting chegar ao fim da época com um troféu… "Jamais estaria desiludido, não me façam essa pergunta. Comecei há sete anos no Mirandela e o meu sonho era chegar aqui. Só não há solução para um problema na vida, porque de resto há solução para tudo e temos de a arranjar. O meu dia a dia é muito esse, muito positivo, independente de qualquer contratempo jamais estaria desiludido. Estou muito feliz por ser treinador do Sporting. Muito tranquilo, muito feliz, sinto harmonia na nossa liderança e na relação entre treinadores e jogadores. Quanto aos resultados há coisas que controlamos e outras que não controlamos. Tentamos ser o melhor possível com tudo o que possa acontecer, com todos os que estão disponíveis ou não… Jamais, em alguma momento, diria que estava desiludido."