Rui Borges explica golos vindos do banco: "Quenda não estava a dar verticalidade"
Declarações de Rui Borges após o Sporting-Marselha (2-1) da 3.ª jornada da fase de liga da Liga dos Campeões
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O Sporting soube reagir e os dois que lançou deram a volta: "Dita bem o que é o grupo e o espírito desta equipa. Não me canso de dizer isso. O Quenda não estava a dar tanta verticalidade no um para um e com superioridade numérica tínhamos de a ter. Estávamos bem a matar as transições. Tentámos meter primeiro Geny Catamo e deixar o Maxi Araújo com largura, depois entrou o Alisson pois o Maxi tinha mais desgaste. Já o Ioannidis tinha entrado bem nesse jogo incaracterístico com duas referências. Era importante ter esses homens para criar desequilíbrios. Toda a gente que entrou foi importante."
Opções deram frutos. É mais especial e sendo com reviravolta contra líder da liga francesa? "Quando mexemos, às vezes não acertamos. Faz parte. Estou bem consciente do que faço e bem comigo mesmo quando tomo decisões. Quando decidi ser treinador sabia que tinha de tomar decisões e não tenho medo de tomá-las. Guardo por ser de Champions, mas como qualquer outra vitória. Mesmo com dez, o Marselha não deixa de ser grande equipa, com ataques muito rápidos. Sofremos golo igual ao de Nápoles, estávamos avisados, disse para não ir para jogo interior não tendo espaço. Mas faz parte do crescimento da equipa, alguma falta de maturidade. Impossível fugirem do jogo de apoio, jogo frontal. Mas foram golos idênticos e não precisávamos. Deixámos o adversário entrar numa coisa em que são fortíssimos. Não nos podemos expor a problemas. De resto a equipa cumpriu o que tínhamos trabalhado. Faltou às vezes melhores timings na subida dos médios. Aqui ou ali fomos lentos no acionar da pressão e depois eles de forma vertical são perigosíssimos e muito dinâmicos. O golo sofrido mexeu um pouco connosco e no final da primeira parte já estávamos de novo. Não podemos dar meio metro. Na segunda parte, contra dez, a equipa teve espírito enorme. Um bocadinho com coração a querer acabar o jogo para ganhar. Muito feliz com a equipa."