Treinador leonino não cumprimentou o seu rival em campo, o que causou desagrado entre as águias
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Como é hábito suceder entre (quase) todos os treinadores, o apito final significa momento de troca de cumprimentos entre vencedores e vencidos, mas não foi isso que se passou na final da Supertaça – ganha pelo Benfica com um golo de Pavlidis –, com Rui Borges a manter-se longe do seu rival e optando por não fazer qualquer referência a ele nos momentos de flash interview e conferência de Imprensa, mas acabaria por fazê-lo mais tarde, durante a noite, por mensagem privada, segundo O JOGO confirmou.
Se do lado leonino existe a convicção de que a atitude de Rui Borges não passou de um desencontro momentâneo em campo, dado que Rui Borges preocupou-se de imediato em procurar os seus jogadores para tentar, com algumas palavras, atenuar o sentimento de frustração pelo desaire na primeira prova oficial da temporada, que contrastou com os festejos no campeonato e Taça de Portugal na época passada.
Porém, do lado encarnado, onde não se pretende criar aqui, desde já, um caso ou um clima mais tenso entre os dois treinadores ou entre os dois clubes, o envio da mensagem não apagou totalmente o sentimento de desagrado pelo “esquecimento” de Rui Borges relativamente a Bruno Lage.
Recorda-se na Luz ainda a final da Taça de Portugal, conquistada pelo Sporting no prolongamento (3-1) e depois de momentos muito tensos em campo, que o técnico setubalense se deslocou se imediata ao espaço do seu homólogo transmontano para o felicitar pelo triunfo ainda em pleno relvado.