Apresentado na manhã desta quinta-feira como sucessor de João Pereira. Contrato válido até 2026, com a possibilidade de ser estendido por mais uma época
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Benfica no domingo: "Na minha cabeça, está fazer um bom jogo e ganhar, independentemente de ser o Benfica. A classificação é sempre consequência do que fizermos em jogo. Se formos competentes, vamos ganhar, e a vitória dá-nos liderança. É consequência do trabalho, é nisso que me foco."
Importância da estrutura: "A maior confiança que me podiam ter dado é estar aqui, a ser apresentado como treinador do Sporting. O apoio é a 1000%, não tenho dúvida de que estamos todos num só caminho, para nos ajudarmos, porque as vitórias são de todos. Toda a gente é precisa e importante, no seu papel, para que sejamos mais fortes e muito positivos. A confiança é absoluta."
Continuidade ou corte com o passado? "Gosto de perceber os jogadores, sou uma pessoa de sentimento, de observar, conversar, para perceber a personalidade e o caráter. Dentro de uma ideia, quero tirar o rendimento de cada um. Aproveitamos sempre algo, porque ninguém é melhor do que ninguém, nem sabe tudo. Aprendemos uns com os outros. O meu foco é no sentido de perceber muitas coisas em pouco tempo, sem fugir à liderança e ao que é a equipa técnica do Rui Borges."
Frederico Varandas, ao contrário do que fez com João Pereira, não o apontou a um colosso europeu: "Estou feliz por estar no Sporting, não penso em gigante nenhum. Isso passa-me ao lado. Estou muito feliz e honrado por estar aqui. Não poderia estar mais feliz com o que o presidente disse. Teve a coragem de ir buscar o Rui Borges para ser líder do Sporting."
Número de médios no plantel: "Se puxarem a cassete atrás, percebem que digo que sou o treinador e estou aqui para arranjar soluções, não para me lamentar que não tenho médios ou avançados. Vamos perdendo muita gente, por lesões, vendas ou o que for, e nunca me ouviram a queixar-me. Não há tempo para lamentar nada, há tempo para trabalhar e arranjar soluções. Há solução para tudo, adaptações para tudo, e temos de ser capazes de perceber como podemos lidar com alguns desvios no nosso trajeto para continuarmos a ser competentes, competitivos e a ganhar, que é o que queremos todos."
Calendário exigente: "Foco-me no Benfica apenas, é o próximo. Os outros, não vale a pena pensar. Quem pensar muito à frente não vai conseguir estar focado naquilo que é o imediato. Importante é focarmo-nos nestes três dias, passar algumas ideias próprias aos jogadores, fazê-los acreditar e compreender, passando pouca informação, mas certa. Se passarmos demasiada informação, nada fica. O imediato é o Benfica, e é isso que me guia, para já."
Quando foi o primeiro contacto do Sporting: "Ainda bem que pergunta. Até brinquei com o Hugo [Viana], quando nos vimos pela primeira vez, e disse: 'o bacalhau que jantámos estava bom'. Muito honestamente, até era uma falta de respeito para comigo e com o Vitória. Esse jantar jamais existiu. A primeira vez que soube do interesse foi no dia do jogo do Vitória, através do meu representante. Foi muito rápido, muito intenso, e só. Não posso dizer mais nada, porque foi isso que aconteceu. Tenho-me rido com isso do jantar em Famalicão, que é a 15 minutos de Guimarães. As pessoas, às vezes, nem têm bem noção das coisas que dizem, mas faz parte."