Declarações de Rui Borges após o Sporting-Gil Vicente (2-1), jogo da 32.ª jornada da I Liga
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Análise: “Jogo onde o Gil foi feliz no único lance que tem na nossa baliza, em que ele nem tinha ninguém na área quando cruzou. Podíamos ter tido outra leitura, é o que é. O golo deixou-nos algo nervosos, tensos, falhámos alguns passes na primeira parte, falhámos na tomada de decisão e notou-se até na reação à perda que a equipa estava tensa, desconfiada. Na segunda parte tentámos mudar comportamentos para tirar partido do pouco espaço que dava o Gil. Num bloco médio-baixo, em que não nos dava espaços, era preciso tomar decisões muito acima da média. Conseguimos reagir melhor e instalar o jogo no meio-campo deles. Jogo difícil, com o passar do tempo foi um bloco baixíssimo [do Gil], tentámos mudar com as substituições, com mais homens de último terço, e a equipa foi acreditando até uma vitória justa”.
Hjulmand começou o jogo no banco: “É escusado falar dele e do que representa, é importantíssimo com e sem bola e só a presença dele faz diferença para nós e para o adversário. Tentámos, foi algo dialogado entre todos não metê-lo. Acabou por haver essa necessidade [de entrar] e ele deu tranquilidade e personalidade com bola, toma boas decisões e entrou mais tranquilo do que o resto da equipa. A nossa segunda parte foi instalada no último terço do Gil, a equipa também muito bem nas transições defensivas, nas reações à perda, sempre competitiva e ligada no propósito... só poderíamos ser felizes”.